O Começo
Por mais louco que possa parecer, só decidi embarcar a duas horas da hora limite para estar no aeroporto. A condicionante não era minha, mas condicionava a minha presença nestas férias. Mas tudo se compôs e lá embarquei. Quatro horas e meia depois chegava a Istambul.
O que posso dizer? Não conheci a cidade, porque com o fuso horário, afinal só tinha duas horas livres. O aeroporto é enorme e a primeira busca foi por um lugar para fumar, inevitavelmente! Em Lisboa, todos os fumadores conhecem os “aquários”, que nos servem de abrigo nas horas de aflição de viciados convictos.
Pois, mas aqui, na Turquia, existe uma gaiola ao ar livre, que nos leva a pensar imediatamente em primatas encaixotados, a fazer fumo e a acotovelar-se num espaço exíguo. Mas como quem tem vícios, normalmente não se incomoda, fizemos jus e utilizámos o espaço, mesmo com o frio que se fazia sentir.
A próxima paragem foi um bar e uma cerveja. A dita custou mais de 9 euros e o que me vale é que era um copo de meio litro, mais coisa menos coisa. Assistimos a um jogo de futebol, importante por sinal, tendo em conta a assistência local dos funcionários do aeroporto.
Vi muita gente diferente, de todas as raças e credos, uns mais estranhos que outros, mas no fundo viajar pelo mundo é mesmo isso: ver com os próprios olhos aquilo que afinal é o mundo lá fora.
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