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A mostrar mensagens de março, 2010
Bharain Mais um porto, mais uma visita. Este é o único Emirado que é composto por várias ilhas, embora esteja ligado por pontes ao continente. Aliás tem uma com 25 quilometros e os liga à Arábia Saudita, e consequentemente à terra natal de Osama Bin Laden.  Aqui os portugueses são muito bem acolhidos, tendo sido dito várias vezes que todos os locais são, de uma forma ou de outra, descendentes de portugueses. Olhando para eles eu duvido, mas só com um estudo genético poderia tirar esta história a limpo. Quando passeava pelas cidades, um português parou junto a um grupo de homens que bebiam chá. Como pessoas educadas que somos, nós os tugas, pedimos autorização para tirar fotos. O pedido foi prontamente acedido e quando souberam a nossa nacionalidade disseram, sem algum tipo de pudor três asneiras em português corrente: pu***, car***, fo***-se! Além do calão nacional ordinário, também têm uma predilecção pelo Cristiano Ronaldo, visto que em todos o futebol é o desporto de eleição. Alg
ABU DHABI Este sim é um pais de se lhe tirar o chapéu.  Também existem grandes construções, gruas e mais gruas, mas no geral é mais agradável. Devo dizer que foi a primeira aventura sem os guias turísticos, sem autocarros cheios de gente e horários a cumprir. Mas andar a pé resultou no primeiro escaldão à camionista!  Ao chegar à baía deparo-me com os treinos para o Red Bull Air Race, num enquadramento das mil e uma noites. Os aviões fazem barulho, mas cheguei a um ponto que nem sabia para onde olhar: se para o ar, se para a estrada!  Ferraris de todas as cores, Lamborghinis, Jaguares e Maseratis, Rolls Royce e mais uns quantos que nem sei como se chamam, aceleravam de um lado para o outro deixando-me tonta, sem conseguir preferir este ou aquele. Fabuloso e mais não digo! Todos os Emirados têm um local, onde dão a conhecer as tradições e costumes: os Heritage Village! Aqui, nesta cidade que me encantou, vi como fazem as peças em vidro, em barro, vi como tecem num tear arcaico, com
O parente pobre Quando cheguei pensei não estar na mesma zona do mundo.  Nota-se nas ruas, nos veículos e nas pessoas. Aqui não existe o luxo dos outros Emirados, não se vêm arranha-céus no horizonte, nem Ferraris e Porches a circular. Aqui vejo uma cidade normal, que funciona de acordo com as suas possibilidades.  O que os mantém, alem do escasso petróleo e gás natural que ainda existe, são as taxas de passagem pelo estreito de Ormuz. Fujairah é por onde passam todos os cargueiros que transportam este precioso recurso e as taxas são suficientes para manter um pais a funcionar.  Foi também daqui que saíram as pedras para construir o Dubai e Abu Dhabi. A paisagem predominante são montanhas rochosas, sem vegetação alguma e oásis semeados, por aqui e por ali, com palmeiras, água e muito verde. O povo, com uma alta taxa de imigrantes, parece fechado à primeira vista, mas no fundo têm tanto receio de se aproximarem como nós, os turistas.  Se pedes para tirar uma foto, eles respondem em
Omã Ao contrário do Dubai , Omã é um sultanato e não pertence ao grupo dos Emirados. Tem um governo à parte, uma moeda diferente e uma vida genuína de uma cidade do Médio Oriente.  A ideia que tinha dos árabes era a de que seriam pessoas fechadas, com muito pouca abertura para ocidentais e enganei-me redondamente. Só agora me apercebo que apesar da riqueza gerada pelo petróleo, o seu maior interesse é o turismo.  São afáveis, simpáticos, não se negam a colaborar numa foto e participam em brincadeiras típicas de outsiders. Nunca vi um olhar reprovador pela forma como nos comportamos e como nos vestimos. Acham que olham para nós com a mesma curiosidade com que nós olhamos de volta.  Omã é a capital do incenso e acreditem que a cidade emana esse aroma característico. A culpa é de um incensário gigante, talvez o equivalente a um edifício de 5 andares, à entrada do porto, onde queimam constantemente esta substância. Para eles queimar incenso purifica e ajuda a combater todas as maleitas
Costa Luminosa O meu segundo dia foi para descansar e para conhecer a cidade onde viajo.  Tem  10 andares e um deck superior, o que me dá vertigens descomunais quando me aproximo da amurada. Existe tudo e mais alguma coisa, e acho que irei sair daqui sem ter conhecido nem metade.  A tripulação, ao invés do que eu esperava, não é totalmente italiana. Aqueles com quem tratamos são vietnamitas, chilenos, paquistaneses, italianos, romenos, polacos e o diabo a sete. A parte italiana está nos cargos de chefia e não tem interacção com o público.  Mas são todos extremamente afáveis e não se recusam a tentar entender o português. Perguntam como se diz, e quando falamos, à primeira vista, confundem-nos com brasileiros, mas quando explicamos que onde vimos ficam muito curiosos.  É bom ser bem recebido e saber que, nós os tugas, somos a única nacionalidade que fala inglês. Os alemães, italianos, franceses, espanhóis e chineses, entre outras tantas que por aqui andam, não falam nenhuma língua a
Dubai! Finalmente cheguei e o impacto no aeroporto é descomunal! Nunca vi nada tão grande, tão organizado e tão limpo. Aterrei às 6h30 locais, 2h30 de Portugal e o sol já ia alto. Andei cerca de um quilometro para recolher as malas e apanhei o autocarro, onde iríamos fazer o Dubai Tour. Primeira paragem: Dubai Mall com cerca de 1.500 lojas! Posso dizer que entrei e sai, porque depois de tantas horas de viagem não existe a capacidade de passear.  Junto ao Mall está o Burj Khalifa, o maior edifício do mundo, actualmente. Digo-vos que só visto! A nível arquitectónico é inovador e é um encanto! Lindo, lindo e com o sol a bater ainda mais.  Adorava instalar-me no hotel Armani, neste edficio, mas infelizmente o plafond não mo permite! A próxima paragem foi na praia, ao lado do famoso Burj Al Arab. A água é translúcida e quentinha e o edifício, tão famoso, afinal não é nada de especial. É só mais um arranha-céus e acreditem que por aqui existem às centenas.  O hotel Atlantis Dubai é majes
O Começo Por mais louco que possa parecer, só decidi embarcar a duas horas da hora limite para estar no aeroporto. A condicionante não era minha, mas condicionava a minha presença nestas férias. Mas tudo se compôs e lá embarquei. Quatro horas e meia depois chegava a Istambul.  O que posso dizer? Não conheci a cidade, porque com o fuso horário, afinal só tinha duas horas livres. O aeroporto é enorme e a primeira busca foi por um lugar para fumar, inevitavelmente! Em Lisboa, todos os fumadores conhecem os “aquários”, que nos servem de abrigo nas horas de aflição de viciados convictos.  Pois, mas aqui, na Turquia, existe uma gaiola ao ar livre, que nos leva a pensar imediatamente em primatas encaixotados, a fazer fumo e a acotovelar-se num espaço exíguo. Mas como quem tem vícios, normalmente não se incomoda, fizemos jus e utilizámos o espaço, mesmo com o frio que se fazia sentir.  A próxima paragem foi um bar e uma cerveja. A dita custou mais de 9 euros e o que me vale é que era um co
Last call to flight... Finalmente, entrei em contagem decrescente para as minhas merecidas férias. Confesso que ainda não fiz a mala e nem pensei bem o que vou levar. Isto de uma mulher estar condicionada a 20 quilos de bagagem devia ser proibido.  As senhoras deviam ter um extra, tendo em conta toda a parafernália necessária a uma toilette como a etiqueta manda. Mas como não pensam em nós, lá terei de me resumir a roupa prática e que possa fazer um figurão, uns pares de sandálias levezinhas e preparada para gastar rios de dirahms em lavandaria. No fundo o que interessa mesmo é ver, cheirar, degustar e sentir novas sensações, aproveitar ao máximo e trazer um bronzeado que se veja. Vou tentar, porque as tarifas de ligação à internet até poderão ser proibitivas, actualizar esta minha página com novidades fresquinhas e aventuras diariamente. Se não conseguir por razões de plafond, farei o diário e publicarei quando conseguir. Outro aviso à navegação, que para mim se torna muito importan
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(LOL)
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Macumba ou talvez não... Imaginem que têm um IMac, um rato e um teclado wireless e que, do nada, o vosso rato começa a movimentar-se sozinho.  Abre janelas, sites, documentos e ficam perplexos a olhar sem saber o que se passa. Normalmente verificam-se as partilhas para ter a certeza que não é influência externa e depois começam a ficar desconfortáveis.  Ele liga-se e desliga-se sozinho.  Mistério dos mistérios! O teclado mantém-se como sempre e aí pedem ajuda. Claro que há sempre algumas pessoas que gozam, que falam em espíritos e bruxarias, macumbas e mau olhado! Depois de uma "reza tecnológica", existia uma pequena caixinha activada, que permitia que o colega da cave vos deixasse com os nervos em franja, enquanto activava mais ratinhos wireless! Resolvido o mistério, só vos posso dizer que a imaginação é toda vossa e a realidade é mesmo a minha!
Melodia Neste momento as lágrimas caem sem sentido.  Ouço uma melodia que me relembra os momentos de expatriada.  Os bons momentos, os maus, os inesperados, os divertidos, os tristes estão todos misturados numa sensação de vazio, de saudade. Talvez porque era uma pessoa diferente, forte e decidida a ultrapassar todos os problemas, a viver tudo na máxima força. Hoje disseram-me que todos os meus amigos me admiram, por aquilo que consegui, por aquilo que lutei e por ter voltado melhor. Gosto de sentir que no fundo posso ser uma referência, mas ninguém sabe o que custou, no final. Queria tanto sentir-me lá outra vez e sentir o cheiro a terra molhada! Tenho saudades do que era e não voltarei a ser!
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Não há luz para encantar os meus pensamentos, só esta sombra, cinzenta e triste. A melancolia instala-se, sente-se na pele húmida. A noite cai rapidamente, no dia que nunca viu o sol.
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A 5 de Março de 1990, chegava às bancas um novo jornal diário. Hoje, 20 anos depois, continua a dar-nos uma informação actualizada, uma imagem inequívoca, artigos de opinião, cultura e muito mais. Num ano, onde a liberdade de expressão se mistura com interesses políticos e jogos de poder, onde os jornalistas perdem o direito à diferença de opiniões, à originalidade e à individualidade, só me resta acreditar que um dia teremos um jornalismo na verdadeira acepção da palavra. Já agora, adorei a iniciativa de ser grátis, mas isso dificulta a vida aos leitores assíduos, que correram "seca e meca" pela publicação em papel. Parabéns ao Público e a todos os que contribuem, diariamente, para que seja uma publicação de referência em Portugal.
Quem quer ser milionário? Após uma conversa, de duas linhas somente, num site de conversação, decidi escorrer sobre o tema em que pensamos todas a sextas-feiras: o que faria se ganhasse o Euromilhões? Todos fantasiamos com essa possibilidade, mas e se fosse real?  Pois, não faço mínima ideia! Excluindo aquilo que todos anseiam, tal como pagar empréstimos, a hipoteca bancária da casa, comprar um carro (que no meu caso nem se aplica), conhecer o mundo em viagens fabulosas, ajudar a família próxima e amigos, não tenho grandes planos. Como diz o outro, só pensamos concretamente quando a realidade nos entra pelos olhos dentro, mas mesmo assim julgo existirem pessoas com mais objectivos, com mais ideias onde torrar tantos milhões. Tenho a certeza que numa primeira instância iria entrar em choque, e numa segunda restabelecer-me do mesmo. Depois pensava em algo útil para fazer, porque mesmo sendo bastante rica, não tenho feitio para não fazer nada. Após semanas de spa's, massagens, compra
"Hoje apaguei o teu contacto! Deixei de pensar no que teria sido se fosses uma pessoa diferente, no que teria dado se, afinal, não passasses de uma pessoa medíocre. Eliminei fotos, memórias, recordações e sentimentos. Limpei o peito de ressentimentos, de rancores, assim que me livrei de ti, finalmente! Não quero, jamais, ver a tua cara, ouvir a tua voz ou sentir a tua presença!" PS: Este texto tem um tempo, mas agora faz mais sentido do que faria quando foi escrito! Embora tenha sido enviado para o destinatário, agora já não tem raiva e desespero. É verdadeiro, simplesmente!
Verde e branca Este post podia bem ser sobre a vitória do Sporting, ontem, sobre o FCP. Mas não é! Este é dedicado a algumas pessoas que pensavam que não iria conseguir, que comentavam aqui, que eu nem varanda tinha quanto mais uma casa. Pois é, mas agora tenho duas! Duas varandas! Esquecendo as invejas e comentários mais maliciosos, posso dizer que a casa-de-banho é o orgulho da minha casa! Quando a vi estranhei, mas depois entranhou. Sim, é cor de alface e eu adorei! De resto é uma casa normal, no sitio que escolhi e estou a adorar este novo desafio! Para todos os que me apoiaram, o meu obrigado! A todos os outros... sigam a vossa vida e deixem-me viver!