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A mostrar mensagens de janeiro, 2010
Em Portugal fala-se de... Vários acontecimentos povoaram a nossa semana e até nos fizeram esquecer a crise em que vivemos. Podemos começar pelo sismo no Haiti, que mobiliza mundos e fundos em acções de caridade e nos entra olhos dentro, em todos os serviços de noticias possíveis e imaginários. Deixa-nos boquiabertos tanta miséria, pobreza e fome, mas o Haiti já era assim antes da catástrofe. Sempre foi de terceiro mundo, sem eira nem beira, onde grassava a pobreza e a criminalidade. Agora, "ocupado" pelos EUA, segundo palavras de Chávez, ganha dimensão mundial na ajuda e na manutenção da paz, num país onde um saco de arroz é o bem mais precioso. No fundo sempre precisou de ajuda, sempre esteve no grupo dos países de terceiro mundo e nunca nos preocupámos. Espero que ajudem o povo a restabelecer-se, e se deixem de estratégias políticas e intenções de colonização. Outro caso que anda a gastar páginas de jornais e minutos de emissão, já de há uns tempos para cá, chegou agora à i
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Vem aí mais um Festival RTP da Canção e pasme-se o mais incauto ao saber que um dos concorrentes é, nem mais nem menos, o Jel e os seus "Homens da Luta". Não tenho nada contra os ditos, mas penso que ao concorrerem correm o risco de poder ganhar e só de imaginar fico arrepiada até ao tutano. De facto este Festival perdeu muito do seu brilho ao longo dos anos, quando ainda era um acontecimento importante, com audiências significativas, com letras e músicas de qualidade. Deixou de ser um marco da música portuguesa e passou a ser algo que se mantém, ainda não percebi muito bem porquê. O intuito era a entrada no Festival Eurovisão, mas como há muitos anos que nem sequer lá conseguimos chegar, não compreendo a lógica e muito menos a escolha das canções ou bandas a concurso . Neste momento vencer já não significa o reconhecimento do público em geral, em muito menos a ascenção musical no mercado português. Para que serve afinal? Mais um enigma da televisão em Portugal!
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Por vezes questionamos a vida que temos, a que já tivemos, aquilo que se perdeu ou ganhou no caminho. O ser humano faz um balanço contínuo, da sua vivência, da sua existência e normalmente soa a pouco. Nunca estamos satisfeitos com o que temos, sonhamos sempre naquilo que um dia fomos e projectamos no futuro, as nossas ambições. Perguntaram-me, um dia, se me sentia realizada. Quem me conhece sabe, de antemão, que essa pergunta não pode ter uma resposta directa, simples e elucidativa. Sou aquilo que sou. No presente, todos somos a mistura individual da vida que vivemos até aqui. Aquilo que nos distingue, também é o fardo na nossa existência. Irá ser sempre uma história inacabada, que promete continuar até um dia...
ALICE Tem no olhar vazio a energia da juventude. Gosta de fazer amigos e o seu sonho era poder ser um Ídolo, mas sabe que não passa disso mesmo. Adora cantar no duche, e em casa a sua voz ouve-se a todas as horas. Trabalha e a sua rotina não difere do comum. Não tem um namorado, mas não perdeu a esperança de o encontrar na ponta dos dedos. Vive a vida com a alegria de quem, aos 28 anos, ainda acredita na felicidade simples e básica. Não sente a sua cegueira, e age como alguém que nunca soube ser diferente.
Muscambelhar Com o novo ano nada melhor que adicionar uma nova "palavra" ao vocabulário corrente. Só ao fim de quase uma semana, percebi que muscambelhar tem vários significados: pode indicar o trabalhar num determinado assunto, o resolver uma situação inesperada ou simplesmente ter uma ideia inovadora. E agora vou muscambelhar os meus assuntos, porque é para isso que me pagam!
Sem nada de importante para dizer. Há dias assim. Onde não há nada para comunicar, nada de novo, empolgante ou que valha a pena partilhar. E não existe nada mais simples do que falar de nada. Não existe uma estrutura, dados e objectivos. O que se diz quando não se tem nada, nadinha mesmo, para dizer? Há quem fique calado e nem se atreva a escrever uma letra. Eu acabo por escrever um parágrafo, sem nada a declarar, mas que no fundo alguém vai ler. Partilhai e escrevei, mesmo que não digam nada!
Chá Tal como previa, o chazinho fumegante faz maravilhas no meu grupo de amigos. Ontem, noite de excessos, frio, chuva e muita alegria, ninguém pensou no day after . Hoje agarram-se ao estômago e abraçam a sanita como gente grande. Fragilizados pela intensa ingestão de substâncias inflamáveis ou simplesmente a chocar uma gripe, cá estamos nós contentinhos com mais um ano no bucho. (PS: Eu estou na boa, sem sintomas, ressacas ou afins. Finalmente o estágio angolano do ano passado deu frutos.)