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A mostrar mensagens de 2011
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Santo Antão Após uma noite mal dormida, saímos do hotel para a ligação marítima até à próxima escala: Santo Antão! À chegada ao cais, o caos normal estava instalado. Muita gente, muito movimento.  Nós... muitas malas para cuidar, que acabaram por ficar no piso térreo, longe da nossa vista, durante a viagem.  Subimos ao deck e, nada de mais. Filas de cadeiras de plástico, atadas com um simples cordel. Esse seria o nosso assento na próxima meia hora. Ainda antes do embarque foram distribuídos sacos de plástico, que serviriam, como pude comprovar, para os resíduos gástricos do passageiros. Como vêm, até aqui, nada de mais! Chegada ao porto! Stress para chegar rapidamente às malas, por entre muita gente e mais uns quantos!  Missão Cumprida! Próxima missão: identificar o nosso motorista/veículo de transfer! Pois, parece que não consta! Já esteve, dizem alguns. Já não está informam outros tantos. Ligámos para o hotel que nos disse, ingenuamente... nos esquecemos, vamos enviar já alguém! Pa
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Há chegada, não senti o cheiro a Àfrica! Já desconfiava que na zona insular não ia ter essa sorte! Muitos perguntam afinal qual é o cheiro que procuro! A todos respondo, que só sentindo se percebe do que falo. Mas só faltava isso, porque o resta estava lá! Ao sair do avião, andas logo a pé na placa até chegares à sala de desembarque, onde és carimbado, salvo seja!!! Depois foram umas quantas horas à espera do voo de ligação, que aproveitámos para conhecer a cidade da Praia, em Santiago. De volta ao aeroporto, prontinhos para mais uma espera, que se veio a confirmar! Finalmente, chegámos onde queríamos, mas mais leves. Uma das malas estava desaparecida. No stress do desaparecimento informaram-nos que não sabiam bem onde estava. Ou tinha ficado esquecida em Lisboa ou andava a deambular na Praia. Ficámos, obviamente, muito mais descansados! O nosso transporte chegou e obviamente tinha de ser uma IACE. Para quem desconhece o termo é mesmo uma Toyota Hiace, com nove lugares, que em Angola a
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Estou cansada desta coisa que chamam "Natal". É uma hipocrisia, um negócio e uma demonstração da sociedade capitalista em que vivemos. Se não oferecermos alguma coisa àquela tia cabeluda e ao primo afastado, ficamos mal vistos na hora da ceia. Olham de soslaio e pensam que estamos pobres e na miséria. Mas afinal só o que oferecemos nesta época conta?  Onde fica a amizade, a solidariedade e a própria noção de família? As mensagens são sempre carinhosas, afectuosas e desejam sempre um santo Natal, mas este ano sem metade do subsídio, ou sem ele na totalidade, como será possível cumprir a tradição? É uma seca com doces apetitosos e por mim deviam acabar de vez com ele. Ficávamos livres dos presentes e o embrulho da ordem, da árvore e das decorações, dos presépios e afins. O nosso primeiro ministro devia cortar o Natal pela raiz, tal como está a cortar na nossa manjedoura. Aposto que a troika iria adorar! Pronto... ok... um Feliz Natal... embora contrariada! 
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Começo este post com uma afirmação:  - A TACV é uma merda! Quando viajei para Cabo Verde, há mais ou menos duas semanas, só tinham um avião a funcionar. Resta dizer que a esta companhia só tem dois, e o que restava já estava no hangar há duas semanas. Quando regressei, já não tinham nenhum!  Como é possível que ainda possa voar no espaço aéreo europeu?  Mais uma pergunta sem resposta! Os atrasos fazem parte do cardápio e já ninguém estranha se, devido a este senhores, ficarmos sem um dia de férias! No meu caso até foram dois, porque fazendo as contas perdi 16 horas da minha vida por causa destes incompetentes! Há chegada a Cabo Verde perderam uma mala! Ao questionarmos o paradeiro da mesma a resposta foi muito elucidativa: Ah pois, não sabemos! Pode estar em Lisboa ou na Praia! Mas não sabemos! O pessoal de terra é do piorio!  Não sabem de nada, não atendem os telefones, são mal educados e em resumo tratam mal os passageiros. Esquecem-se que quem lhes paga os parcos escudos que recebe
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Quando tinha idade para o ler, nunca foi o meu preferido.  Primeiro porque não estava à venda em qualquer quiosque, segundo sempre o achei demasiado elitista e por fim é francês!  As aventuras eram sempre muito complicadas e, quando lhe deitava a mão, não lhe rendia a admiração que (talvez) merecesse. Agora, já um pouco mais aberta a novas experiências, gosto desta personagem! É engraçado e acima de tudo é diferente dos demais. O filme... Aqui é que a coisa encalha! Gostei mas... As reticências sempre foram, e serão um mau presságio!  Tanta publicidade, uma equipa com nomes sonantes e ainda por cima em 3D, mas mesmo assim não me surpreendeu! O filme acabou e a primeira coisa que pensei foi: só isto? Não posso afirmar que é um mau resultado. Mas chamar Snowy ao Milú e Thompson & Thompson aos irmãos Dupont não é coisa que se faça. Aliás os irmãos Dupont & Dupont são das personagens mais engraçadas da banda desenhada original, e nesta adaptação épica/americanizada quase não entr
Sinto falta! Quando era mais nova, diziam-me os mais velhos, que as amizades vêm e vão, como o vento.  Na altura, cheia de ilusões e certezas, afirmei que os amigos nunca vão a lado nenhum. Agora sei que desaparecem. Sem nos apercebermos, nem o rasto denuncia que um dia já fomos importantes, que existiu uma ligação. Recordo com saudade algumas pessoas que marcaram a minha vida, que me ajudaram, que me fizeram rir e chorar, que me fizeram viver. Gostava de os ter um dia, para os recordar, um a um. Saber o que mudou nas nossas vidas, para os rumos agora seguirem diferentes caminhos. Penso muitas vezes neles. Sinto falta dos amigos que tive e que a vida escondeu!
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Como dizia o outro, há cenas que realmente não me assistem. Uma delas, obviamente, é ouvir o Sr. Dr. Alberto João!  O homem endividou o arquipélago de uma forma escandalosa. Até ver, fez obras atrás de obras e inaugurações, muitas inaugurações.  Têm estradas que custaram milhões, heliportos e até marinas de recreio que estão às moscas. No fundo a Madeira vive do turismo e esse enche o olho com instalações novinhas em folha, embora ao abandono. Habitações sociais não impressionam o turista, e seguindo a moral do continente, mais vale gastar para o inglês ver, do que para o português ter. Agora o buraco veio ao de cima, com a subida da maré da troika!  Instalou-se a confusão, com trocas de acusações e discursos sem lógica.  Agora que a barraca está armada, os madeirenses não podem pagar o que lhes é exigido, dizem! Além disso a culpa da crise está no continente e não na republica das bananas, que há 30 anos anda ao sabor do Alberto João. Quem conhece a realidade, diz que nada se faz
Há dias em que o peso do mundo está nas minhas costas!  Desabafar o que sinto é uma necessidade, mas quando tudo se complica, nem existe tempo para escrever. Não faltam motes, noticias, escândalos ou simplesmente pensamentos para partilhar. Escasseia a tempo, escasseiam as palavras e a forma como as quero transmitir. Sei que é uma fase, que tudo vai melhorar. Até lá estou noutra luta, que pretendo ganhar ou pelo menos ter a vantagem!  Ainda não se esgotaram as possibilidades e quem desiste não chega a jacaré! Até ao meu regresso!
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Avec's Invasion Este mês, não seria o mesmo sem a sua presença.  Andam em bandos "familiares", com muitas crianças à mistura! Normalmente os rebentos, comportam-se como se estivessem na selva, fazendo birras e refilando em "estrangeiiro", com pitadas de um português fanhoso! Estacionam em todo o lado, as suas potentes "voitures"! Ouvem música pimba e dão nas vistas!  Tentam ser mais do que os locais, que não vivem na França, na Alemanha e mais uma data deles! Somos um país de emigrantes, por isso o país não interessa para nada!  Vão a Fátima, gastam dinheiro em restaurantes e feiras de vilas e aldeias, mas por mais que ostentem, não deixam de ser os Avec's deste nosso Portugal.
Estado de Crise Não há dia em que não falem na crise e não há dia que não a analisem. Entopem-nos os ouvidos com números, ratings e percentagens, ainda não perceberam é que a resolução deste "problema" não passa por análises. E além disso o povo, aquele que aperta o cinto volta não vira, só se interessa por aquilo que lhe tiram todos os dias. O tempo é de aperto, sim!  Mas de nada valem tantas palavras, tanto texto desperdiçado, quando estamos na mão de mais um Governo, que nos continua a parecer desgovernado. O imposto extraordinário está ai, fresquinho e a saltar!  E onde está a redução da despesa pública?  A única medida de redução veio do Ministério da Agricultura e mais umas coisas que tais, onde se reduz a utilização do ar-condicionado com a abolição da gravata. Qualquer dia vão todos trabalhar de jeans, para poupar electricidade na hora de passar a ferro. Todos falam bem, todos têm medidas fantásticas e super eficientes quando não estão no poleiro.  Quando lá chegam e
Quem tudo sabe... Adoro pessoas que sabem um pouco de tudo, que em cada conversa acrescentam um pouco mais, ao pouco que no fundo sabemos. É com gosto que discuto um pouco de tudo, mas por vezes há assuntos de que ninguém fala, porque não existem conhecimentos para basear os comentários. E depois há aqueles que sabem tudo, que já viveram tudo e que conhecem sempre alguém que já esteve, viu, ouviu e viveu.  Acham-se conhecedores na sua plenitude e insistem, por vezes muito irritantemente, na sua versão. Qualquer que seja a temática, têm sempre um ponto a acrescentar. Quando esse ponto não é muito credível, têm sempre prontas as experiências de alguém, sempre ou quase sempre desconhecido, para validar a questão. Odeio pessoas que pensam que sabem tudo, onde as ideias e as convicções estão tão enraizadas como qualquer árvore secular.  E deixem-me que vos diga, que toda a gente topa alguém que fala sem saber, que "bota" discurso só para não ficar atrás! Sejam inteligentes, parti
Desiludida Há dias melhores e dias que nos parecem infinitamente maus. Ultimamente os maus subjugam os melhores. A nossa sociedade está em decadência, a ruir a olhos vistos. A corrupção, a crise e a fome começa a espreitar, tímida e envergonhada os lares nacionais. Os portugueses nunca foram um povo de amealhar a pensar no futuro.  Venha o bólide, a casa própria, as televisões do tamanho de janelas, as férias e tudo isto, a crédito, obviamente. Aqui há uns anos os bancos emprestavam dinheiro para tudo.  Agora tiram-nos tudo, com as suas fabulosas taxas de juro com tendências  alpinistas: sempre a subir, até não haver mais nem um tostão. A corrupção existe, e vai continuar a existir. Quem tem hipótese, ou conhecimentos digamos, arranja sempre um belo negócio. onde consegue encher os bolsos. Mesmo que seja "apanhado", nada lhe acontece. Em Portugal, quem rouba um milhão ( ou mais) não precisa de cem anos de perdão. Safam-se sempre com esquemas processuais e prazos judiciais, e
S inais dos tempos ou pura idiotice? Li uma noticia que me deixou espantada, quase siderada pela sua existência. Os meninos de hoje, filhos de pais divorciados, quando atingem a maioridade, perdem a pensão de alimentos. Até aqui nada de novo. Mas o que eu desconhecia é que podem colocar o pai ou mãe em tribunal, para que este valor seja pago até os estudos serem concluídos. No meu tempo quem não tinha dinheiro para continuar a estudar, trabalhava e arranjava-o de uma forma independente. Lutar pela vida era o mote. Agora, não percebo bem como, os tribunais estão metidos ao barulho e muitas vezes dão razão ao coitadinho do estudante, que precisa de continuar os estudos, para depois ter um canudo que lhe dá acesso a um mercado de trabalho, cada vez mais escasso. Será que os tribunais não têm mais nada para fazer do que resolver disputas familiares? Será que as famílias já não são o que eram antigamente? Ou eu ando muito distanciada da realidade ou então a família deixou de ser aquilo que
Aquilo que já não sou! Todos me recordam que mudei e a todos respondo da mesma forma. A vida tem fases e esta, agora, é a minha. Deixei de ser doida, para passar a ser mais ponderada. Já não sou impulsiva, nem me meto em situações que não possa controlar. Não me apetecem noites loucas e etílicas, mas sim uma boa conversa sem ressacas  em anexo. Existem muitas coisas para além do que é obvio, e a satisfação com um bom livro ou um filme a sério confunde muita gente. Não necessito quebrar a barreira do som para ser feliz. Aprendi a estar sozinha e a gostar da solidão. Também gosto de ter a casa cheia e rir com gosto. Acreditem que sou a mesma pessoa, talvez um pouco diferente.
Diet, light e outros que tais! Este calor inusitado em Abril, abriu mais cedo este Verão! E quanto mais a temperatura sobe, mais pele se mostra e consequentemente tudo fica mais exposto, por assim dizer. Os ginásios estão a abarrotar de gente suada e esforçada, que num mês de treino pretende ganhar a forma perfeita. São os centímetros em excesso na cintura, a celulite que se instalou na coxa, o peito que já cedeu à lei da gravidade e por aí adiante. A culpa deve-se à vaidade e à procura incessante pelo look das revistas. O que esta gente ainda não percebeu é que nem todos nasceram para top models e que o photoshop faz milagres. Acordem de uma vez e assumam o corpo que têm, desde que o cuidem. Deixem-se de folhas de alface com sumo de limão e horas de fome, só para caber no biquini. Aproveitem o calor e sejam felizes!
Egoísmo puro Todo o ser humano é egoísta! Faz parte daquilo que somos. Mas como em tudo na vida, têm de existir limites. Fico surpreendida pela forma como se minam relacionamentos. Ah foi a rotina, e já não há desejo sexual e tal, e a desculpa está dada.  O resultado é uma mentira só, onde se engana o outro e se enganam a si próprios. Quando a opção envolve matéria financeira, a mentira subsiste, para que não se percam regalias. Mas afinal qual o valor da regalia, quando por outro lado, se pode dormir com quem se deseja e libertar quem tem sido enganado? Para mim haverá sempre uma certeza: quando não se ama, mais vale deixar voar! O problema é que a coragem não habita em todos da mesma forma, o respeito e a sinceridade não são valores que julguem a acção.  Preferem enganar a quem um dia disseram amar, viver na mentira e continuar na paz podre que a farsa traz consigo. Pergunto-me quantos destes cobardes aguentariam se lhes pagassem na mesma moeda. Se calhar aprendiam que nunca se deve
Para onde... Quando gosto de alguém, nada desfaz esse laço.  Não há distância, nem falta de assunto. Não existe o desconforto de acabar uma conversa e não haver mais nada a dizer. Partilhamos a vida, as vitórias e as derrotas, a felicidade e a falta dela. Se o fazemos é porque nos sentimos em sintonia, porque compreendemos o outro e no fundo essa pessoa ficará sempre connosco. Senti que perdi um amigo. Defraudou-me na forma como a conversa acabou e como me virou costas, para um assunto do qual não fazia parte. Há aqueles que nunca são para recordar. Mas ele era e agora deixou de ser. Para onde foi a nossa ligação, os momentos passados e vividos? Custa-me perder alguém, porque para mim todos são importantes. Sussurraram-me que agora sente inveja e nunca deixou de ser um interesseiro! Se era assim, vai e não volta.  Mas custa-me quebrar o laço e não sentir saudades daquilo que já fomos!
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Em 1994, chamaram-nos "Geração Rasca". Não transmitia-mos confiança, éramos individualistas, irresponsáveis e indisciplinados. Mas resumindo sempre fomos o resultado da época em que vivemos. Em boa altura fizemos greve às aulas e todos estavam nas manifestações! Do secundário ao ensino superior, todos faziam parte da geração inconformada!  Crescemos com a série "Verão Azul", com apenas dois canais de televisão, cantarolávamos o hit da Dora "Não sejas mau para mim".  Fomos os herdeiros da liberdade!  Mas afinal o que herdámos?  A forma natural de dizer não à opressão, de fazermos passar as nossas ideias, embora no fundo não tenhamos passado da "cepa torta"! Agora temos a "Geração à Rasca".  Aquela que nunca teve a mesma força, nunca terá a mesma garra. Tem canudos, tem doutoramentos e licenciaturas, mas falta-lhe o empenho para se mostrar inconformada.
Um dia destes gostava de viver noutro lugar. Onde respeitassem o outro, com a mesma facilidade com que aqui o desrespeitam. Não existe cortesia ou amabilidade. Ao invés implementou-se o cada um por si ou melhor ainda o salve-se quem puder . Vivo num país onde não se sabe viver em sociedade. Às opiniões responde-se com agressividade, às acções com a estranheza de quem não sabe agir, a não ser em proveito próprio.  Mas afinal onde é que vamos parar, sem a mínima noção de nós e dos outros? Vivemos numa selva urbana, onde quem tem olho é rei !  Se soubesse, tinha ficado por África, onde existe sempre uma liana onde nos possamos agarrar!
A nódoa na toalha! Trintona. Mãe. Esposa. Profissional. Tudo isto ela aparenta!  Frequenta o ginásio para tentar dar o ar de enérgica. Aproveita o tempo livre que tem, já que a assiduidade não consta. Basicamente fala ao telefone! Todas as responsabilidades são descarregadas, rapidamente e eficazmente! Gosta de festas e está sempre dentro do que "está a dar", no país do faz de conta!  No fundo é uma "espertinha", aquelas ervas daninhas que crescem em alguns jardins!  É uma coisa com que se aprende a lidar.  Pouco espaço, muito cinismo e savoir faire ! É sempre o meu conselho nestas situações!  Afinal quem é que já conseguiu que elas não cresçam, por aqui ou por ali?
Boa acção ou talvez não. Achei uma mala de executivo, abandonada na rua ontem à noite. Como pessoa de bem que sou, embora por vezes duvide de mim mesma, resolvi abrir a mala e ver o que continha.  Tinha muita papelada e dois portáteis.  Aí a minha mente pensou se devia ou não fazer a boa acção de 2011. Pensei que se fosse o meu computador, os meus papeis, gostaria de mos devolvessem. A minha consciência inclinou-me para a devolução,mas a tentação de ficar com o conteúdo martelava incessantemente o meu pensamento. Não continha cartões ou outro tipo de contacto, para onde pudesse telefonar e avisar o incauto que deixa a bagagem na rua.  A única coisa que me podia ajudar era uma factura da EDP e um curriculum. Como ainda tenho alguma esperteza, reparei que a morada da factura e do curriculum eram a mesma. Liguei para o contacto e atendeu-me uma jovem de Alfornelos que, para quem não sabe, é lá para os lados da Amadora. Expliquei a situação e fiquei a saber que afinal era o pai da moçoila
2011 Este texto deveria ser a típica mensagem de Ano Novo, cheio de esperança nos 365 dias que se avizinham. O problema é que ando muito pouco esperançosa e com muito pouco entusiasmo. A final de contas é só mais um dia, outro a seguir a tantos outros.  Há uns anos trás ainda acreditava em cumprir todas as resoluções, a que firmemente me agarrava, quando soavam as despedidas do ano que ficava para trás. Agora já nem penso em mudar nada no novo ano, porque não é uma celebração que nos leva a mudar o que somos. Finalmente percebi! Este ano, hoje de manhã por sinal, 2011 explicou-me que tudo vai aumentar, que a crise, recessão ou simples tristeza de quem trabalha se mantém No fundo, vou continuar a lutar, todos os dias, por uma vida melhor!