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A mostrar mensagens de abril, 2009
I wont be missing... Subir 54 degraus para chegar a casa. O calor do meio-dia e aí até as 16h00, e já agora o “cheiro a calor”, vulgo catinga no dialecto. De não ter água e dos banhos de garrafa. O condomínio luxuoso, de seu nome Projecto Nova Vida, vulgo kibutz, vulgo sem piscina. A zimbonete, o nosso transporte colectivo, bem assegurado pelo estiloso Mr. Dentinho Fabuloso. Acordar sem motivação e mantê-la o dia inteiro. Tentar trabalhar e não conseguir, diariamente. O café com borras da Casa Con, também diário, apesar dos pedidos e ensinamentos, vulgo tentativa de formação em snack-bar. A Casa Con e já agora o Belas Shopping, que é grande, mas uma valente... merda! O isolamento, de tudo e de quase todos. A  solidão, que se sente no meio de   muitos. As injustiças, que se sentem sem se esperar. Os cozinhados na Ângela, que nos deixam a Cerelác e a Chocapic!  Nunca há água no frigorifico, por mais que refiles. O Big Brother Angola, sem câmaras mas com muita acção. O meu quarto, pri
Era agora... Pois, era agora que ia escrever um daqueles textos hiper bem escritos e muito interessante mas... Infelizmente tenho de ir apanhar a zimbonete... porque nem ao fim de 9 meses ela espera por mim!!!! Beijos e inté à próxima!
To Post ou Not To Post Estava eu aqui, em plenas férias angolanas, quando meu amigo Nuno me perguntou porque não escrevo nada aqui já há um tempo. A ele respondi com uma careta expressiva do tipo... Pois! E sabem qual a resposta?  É simples! Só me apetece dizer mal de tudo! Sem duvida que a fase negativa paira sobre a minha cabeça se pode notar nas minhas palavras, e eu não quero isso para quem ainda me lê! PS: O Nuno está com a lágrima no olho, a falar com as amigas no MSN! Oh meu deus! Chegou ontem e já anda nestas figuras. 
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Get it?  From http://www.tshirthell.co m
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Hoje ao falar com o Pedro, um amigo de longa data, este perguntou-se como eram as mulheres angolanas. Instintiva-me pensei em pêlos! África tornou-me uma pessoa diferente, bem mais directa e então não estive de modos. Ele ficou surpreso mas eu também. Consegui numa conversa casual falar sobre aquilo que me aflige. São mulheres bonitas e mesmo não sendo, não conseguem ser as mais feias do continente. Há excepções a dita da regra, mas os pêlos... Na cara, nos braços, nas pernas... é um mato! Xé, madié! Mas o pior, é sem dúvida... o decote! Imaginem um decote cheio até ao pescoço - sim porque estas meninas são bem providas para o aleitamento - com uns pêlos enormes, do tipo púbico, a saltar na mesma cadências das referidas carnes! E sabem porque é que isto acontece? Os angolanos gostam tanto de pêlos, como de umas boas carnes a acompanhar! E quem agrada a gregos não os faz aos romanos e não era eu que investia em depilação por aqui!  
Quem quer ser... Após três meses a apanhar pó, o cenário ganha vida e peso, nomeadamente do apresentador.  Ele prometeu que o ia perder, tal como o holandês disse que o ia gravar. Um não cumpre, outro sua por chegar lá! A produção, agora reforçada em mais três elementos de direcção, esqueceu-se da figuração.  Ali vão eles, os mais à mão, bater palmas à borla enquanto o trabalho fica por fazer. Gosto de ver como se tenta e não se tenta trabalhar por aqui. A minha sorte é que não me chamam para fazer plateia! Não faço raccord!
Não me lembras o céu Nem nada que se pareça Não me lembras a lua Nem nada que se escureça Se um dia me sinto nua Tomara que a terra estremeça Que a minha boca na tua Eu confesso não sai da cabeça Se um beijo é quase perfeito Perdidos num rio sem leito Que dirá se o tempo nos der O tempo a que temos direito Se um dia um anjo fizer A seta bater-te no peito Se um dia o diabo quiser Faremos o crime perfeito Quase Perfeito - Donna Maria
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From www.postsecret.blogspot.com
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Na Nigéria, mais uma vez este país de contrastes, entrou em vigor o novo Código da Estrada e entre outras regras o capacete passa a ser obrigatório. Com a obrigatoriedade, o preço dos mesmos atinge cerca de 29 dólares, num país onde o salário mensal atinge os 40 doláres. Os africanos conseguem sempre surpreender e agora encontraram o capacete vegetal. Não é mais do que uma abóbora seca moldada em forma de capacete, que consegue iludir as autoridades, mas que não conseque proteger quem os usa. Anualmente morrem neste país africano cerca de 4.000 pessoas em acidentes rodoviários e mesmo assim inventam protecções que não protegem! Em Angola também é obrigatório, mas como é habitual, ninguém cumpre a lei. Agora só falta encontrarem uma solução idêntica, que transforme as cabeças em pevides, quando o azar bater à porta! PS: Não faço ideia se existem abóboras por aqui, mas existem melancias!
T Este não é o primeiro, nem será o ultimo post para ti. Mas hoje é o teu dia!  Mas o que posso dizer que já não tenho sido dito, cara a cara ou em pensamentos mais subjectivos. Gostas de mim por ser "brava" e ter mau feitio, disseste-me hoje! Eu gosto de ti porque és tu!  Charmoso, inteligente, simpático (principalmente para as meninas), com sentido de humor, sincero e verdadeiro. Também sabes ser arrogante, autoritário e claro, D. Juan! A versão que conheço fica para mim e por isso te considero meu amigo, acima de tudo! Estiveste, estás e sei que estarás!  Mostraste-me que a vida é aquilo que tentamos fazer dela. Ensinaste-me a lutar, a aceitar desafios e a correr riscos! Apoias-me quando preciso, dás-me força e ânimo! Mesmo sem estares presente, estás sempre! Tu sabes e eu sei!  PS: Ele é um giraço, típico beto lisboeta! 
O segredo mantém-se… mas a desilusão impera. Onde será que errei? Foi na sinceridade? Na forma como sempre transmiti o que sentia? Sei que sou fraca, cobarde e insensível. Também sei que nunca menti naquilo que afirmei e continua a ser verdade, a minha verdade. Não me importo com o pensas, nem com o que pensam. Reajo para me proteger, para evitar a desilusão e a perda. Será que sou assim tão má pessoa por o confessar? Nunca neguei que eras e serás. Lutar? Sim, sempre! Mas nunca por causas perdidas, seja pela vida ou pelo futuro, e esse não existe daqui a pouco tempo... Ou talvez sim! Luto por isso todos os dias, mas por mim e por ninguém mais! Nunca afirmei que errei, que me fartei, que não quero, que não amo. Nunca magoei por magoar, nunca pisei e nunca usei. Decidi por mim. Egoísmo? Possivelmente, mas admiti. E tu? Lutas? Defendes? Confessas? Admites? Amas? É fácil acusar. É fácil sofrer. É fácil deixar morrer… Mais fácil do que decidir, reagir e lutar, seja por aquilo que for!