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A mostrar mensagens de maio, 2009
O Acontecimento... As noites têm estado prazenteiras, e com um cadinho de calor os tugas saem à rua. Ontem não foi excepção e tava tudo de papo para o ar, na "esplanade" da Rosa a virar umas Minis e a comer uns amendoins ( ou ginguba como se diz na minha terra ) quando, sem saber de onde surgem os elementos da autoridade. O SEF e a ASAE acompanhados pela monaria (vulgo PSP) em grande escala. O aparato estava montado e o espectaculo sem bilhetes também! Toda a gente olhava, com curiosidade, simplesmente para ver alguém a ser apanhado desprevenido e ser enjaulado em três tempos. Digo-vos que foi triste ter de sair da esplanada para ser revistada, por uma senhora agente, que me fez esta pergunta fabulosa,quando chegou à vez da mala de mão: - Tem alguma coisa que não deva aqui dentro? É caso para pensar que aquela pergunta pode ter mil interpretações, mas uma mala de mulher tem sempre coisas que não são necessárias no imediato, mas sim a longo prazo, porque afinal uma mulher pre
O Buraco... Falei agora mesmo com o meu amor e diz-me ele com a maior das naturalidades:  - Vou para o Buraco meu amor, mas não te preocupes porque levo protector! Um homem protegido pode ir a qualquer lado, nes't pas?
O Picadinho Tem a altura ideal, os olhos azuis que encantam qualquer uma, o cabelo loirinho de um beto típico e mesmo assim, imaginem, conseguimos ser amigos. Ele é inteligente, bem falante, respeitador, educado e quase, quase, aquele homem que todas procuram. Consegue ser arrogante e ter a mania, porque afinal foi assim que foi educado. É pena viver no seu pequeno mundo de ambições e evolução, imbuído pela subida até ao telhado do êxito. Peca por não ser mais intuitivo, real e verdadeiro, por não viver a vida como é ela é e esconder-se sempre por detrás de convenções e obrigações. Ainda é novo e a imaturidade de uma vida, sempre controlado de perto pela família, nota-se no contacto entre indivíduos.  Era bom vê-lo com uns copos a mais a ser realmente aquilo que queria naquele momento, a desprender-se da formalidade e a ganhar em divertimento e singularidade. Gostei e gosto muito dele, por ser aquilo que é e pelo outro tanto, aquele que esconde de quem não o conhece! Picadinho, o que f
Um dia... Um dia disse-te que queria acabar, que não queria sofrer, que seria incapaz de admitir que precisava de ti, que preferia afastar-me, a concluir que já era tarde. Um dia respondeste-te que entendias, mas também senti a tua raiva e tudo aquilo que sentias. Passei a ser uma cabra insensível até ao dia em que deixei de ser cobarde, quando admiti que te amava e que estava disposta a lutar. Desse dia até hoje nada mudou, a não ser a distância que nos separa! Continuo a querer, a desejar e a esperar que voltes para mim! Miss you, coisa boa!  
O meu Nuno Embarcámos juntos na aventura - ou desventura - e foi aí que aprendi a conhecer-te, a rir-me das tuas maluquices e a gostar de ti como um amigo. Para quem não te conhece posso dizer que pareces um intelectual certinho, muito educado e formal, uma figura que passa quase despercebida. Mas não és nada disso.  És um rapazinho cheio de talento, profissionalismo, boa disposição, doido varrido e com uma lata descomunal para se meter com tudo e com todos. Afinal quem perguntaria à senhora que vende cervejas o caminho para Beja? Só mesmo o Nuno, o meu Nuno, sempre pronto para avacalhar o sistema, deixar sem jeito quem o acompanha e tirar um sorriso aos mais antipáticos. Também sabe ser sensível, carinhoso e boa pessoa, tal como consegue rebentar os tímpanos dos demais com a sua voz de tenor. Escreve como ninguém, tem um dom para a comicidade e quando acorda gosta de andar de boxers em casa! Sei que nunca mais seremos tão próximos como fomos, mas sei que ter amigos, por mais desbocado
The First One... Vivi, chorei, ri, odiei, amei, revoltei-me e enchi o coração de frustração, desmotivação. Apercebi-me que minha vida afinal não era ali. Lutei muito e o que recordo, de bom e de mau, da pessoa que me tornei e de todos os que conheci, aquece-me o coração. Nem tudo foi bom, mas nem só o que nos faz feliz nos marca. Passou e essa etapa não terá volta, porque se pudesse ter, faria tudo novamente. Olhando para trás, valeu a pena!!
The Last One... Aqui estou eu, sentada na minha secretária dos ultimos 8 meses, a tentar despedir-me da vida que tive. Nem tudo foi mau, mas o balanço não deixa de ser negativo. Não gosto de despedidas e mais vale ser curta e despachar isto. Este vai ser o meu ultimo post em África, mas o assunto ainda merece mais umas palavras e mais uns desabafos. Até sábado, já em casa e finalmente livre!!!