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A mostrar mensagens de setembro, 2009
Os de cima... Casal nos seus quarentas e uns tantos.  Ele militar de carreira, embora se dedique basicamente à manutenção de aviões ou algo parecido. Uma pessoa de poucas falas, discreto e muito educado. Ela é uma daquelas donas de casa que engordam depois de parir, e neste caso já lá vão dois, muito loira e sempre com a ultima moda, nem que seja aquela onde cabe a custo, diga-se de passagem. Até aqui nada de novo, até que o dito sai em comissão, para um país da Europa. A dona de casa sente-se sozinha e decide aproveitar o ombro amigo, e acho que um pouco mais também, do comercial da televisão por cabo. Sem dúvida que ela deve ter comprado muitos pacotes de canais, mas o pacote era outro e a paixão aconteceu. Continuava a viver a sua bela vida de dona de casa, mas tinha assistência técnica para manter a máquina oleada e os canais sempre sintonizados. As aparências por vezes iludem, mas como este não era o caso, as más línguas fizeram o resto. Um telefonema para o marido extremoso e a b
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Celebraram 30 anos e mostraram porque ainda enchem estádios.  Fazem parte da minha vida e a sua música esteve sempre presente. Ontem, mais uma vez, relembrei porque continuo a ser fã.  40.000 pessoas juntaram-se à festa, aprimorada por efeitos especiais e com um fogo de artificio para terminar. Valeu a pena e irá valer também comprar o DVD deste aniversário, para mais tarde recordar. Gostei das recordações, das letras cantadas a boa voz, da boa disposição e claro da companhia!
Sempre me considerei uma pessoa equilibrada, com amigos, conhecidos e aqueles que temos de aturar  só porque convém. Também nunca fui hipócrita ou cínica, mas por vezes, e isso todos nós sabemos, temos de lidar com pessoas que não nos dizem nada. Nunca tive inimigos ou rancores mal resolvidos, e muitas das vezes em que pensei ser má pessoa, em que me senti mal por esta ou aquela acção, também percebi que afinal não fui assim tão desprezível. Não odeio ninguém e odiava que me odiassem. Nos dias de hoje aprendi um novo sentimento e fiquei desconcertada. Pela primeira vez senti nojo. Não consigo explicar a sensação, não a consigo passar para o papel, mas aflige-me ficar com vómitos, enojada, cada vez que penso que tenho de falar, de olhar e de estar com ele. Não preciso e não quero sentir isto por ninguém, mas a realidade é esta. Só espero que não demore muito tempo até que saia da minha vida, porque qualquer dia vai ser impossível evitar este sentimento, que piora cada vez que o tento co
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High Voltage! Hipócrates, nos longuínquos anos A.C., praticou aquilo que apelidam de génese da Psiquiatria, mas os seus tratamentos baseavam-se no conceito de SPA dos nossos tempos:  banhos tépidos, massagens, dieta equilibrada, o exercício e a música.  A partir dai surgiram vários métodos e superstições relativamente à doença mental, que vão desde as sangrias pré-medievais, à tortura e morte já em plena Idade das Trevas. Podia contar toda a história da dita, mas o que me leva a escrever este post surge em 1938 com o nome de eletroconvulsoterapia. Os electro-choques já entraram e saíram de moda na psiquiatria, têm quem os conteste e quem acredite na sua eficácia. Neste ponto, não posso refutar, mas saber que vários hospitais portugueses recorrem, com alguma assiduidade, a este tratamento deixa-me no mínimo, surpresa. Embora o doente seja devidamente anestesiado, não compreendo que, com os avanços científicos e anos de experiência, ainda acreditem que a solução passa por fritar o cérebr
Quer andar de carro velho amor? Então venha! Não se assustem!  A música brasileira ainda não me conquistou. Nada disso! O que me leva a escrever este post é mesmo o carro velho. Sim, tem 20 anos, mas ainda está aí para as curvas, para o mato, para aquelas subidas e descidas que ninguém acredita que ele ainda suba. Mas sobe e deixa-nos orgulhosos. Não se nega a nada, com a sua alcatifa azul, os seus buracos no chão, as suas enormes rodas e a ausência de cantante. Todos o adoram, todos reparam nele, todos gostam de dar uma volta e alguns pelam-se por estar ao volante! É assim, o nosso Fuminhos, o jipe mais cool da margem sul!
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Os quatro voltaram e, desta vez, confesso que adorei. Arriscaram e ganharam, com um formato inspirado no Daily Show , a liderança de audiências com uma média de 1,348 milhões de espectadores. Gostei de ver o nosso prime minister no pequeno ecrã, com uma postura descontraída e com um sorriso natural ( ou seria nervosinho miúdinho?). Confesso que não sou fã incondicional, mas dou a mão à palmatória! Hoje será a vez da Manuela Ferreira Leite, a que se seguirão Paulo Portas, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa. Penso que irão esforçar-se para transmitir uma imagem menos cinzenta que o habitual, porque afinal tudo vale para ganhar votos, nem que seja pelo humor! PS:Não maquilhem muito a Manelinha, porque não resolve!
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Foi um actor e um ídolo da minha geração. Ninguém pode esquecer o seu desempenho em Dirty Dancing , Ghost ou mais recentemente em Donnie Darko . Morreu ontem, dia 14 de Setembro de 2009, vitima de uma cancro no pâncreas. Fica uma vida, uma carreira na sétima arte.
You broke my heart... for two weeks Tantos anos depois nunca pensei ouvir estas palavras, mas sei que as mereço. Na altura, era uma pessoa diferente.  Agia com a imaturidade natural de quem é jovem, e fazia valer o meu aspecto para poder manipular.  Não me envergonho do que fiz, mas assumi, face to face , que ninguém merece ser usado. Agora, um década depois - ou mais, não sei bem- vi que errei, que não valeu a pena ser uma pessoa sem escrúpulos. Agora, o erro transformou-se numa recordação, ambos vivemos bem com isso, porque afinal bastaram duas semanas e tudo foi ultrapassado! Ele diz que sim e eu tenho de acreditar!
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PS: I've been there!
What??? Vi hoje estudo que afirma que 85% das mulheres só têm sexo com o marido, companheiro ou similar, para manter a harmonia conjugal e para que realizem as tarefas domésticas. Ou esta gente anda toda doida ou então andam lá perto!
Há um ano... Cheia de inseguranças, dúvidas e incertezas embarquei para Luanda. Queria viver, queria sentir e precisava de arriscar, para, por momentos, conhecer o sabor de viver por viver. Deixei amigos, família, um emprego estável e até alguém no coração. Ninguém me conseguiu deter ou fazer mudar de ideias.  Hoje alguns perguntam : E se fosse hoje?  Se fosse hoje não pensaria duas vezes. Sei que sofri, que me fiz passar por uma experiência psicologicamente extenuante em que, por inúmeras vezes, amaldiçoei a minha decisão. Mas também ri a bom rir, conheci muitas pessoas que ainda guardo na memória e que embora os destinos tenham afastado, continuam a ser uma recordação dentro da mesma. Transformei-me numa pessoa diferente, mais dura, mais decidida, mais egoísta mas também muito mais carente. Vivi o país onde nasci, aprendi a gostar de relâmpagos, a partilhar casa com três homens, gostei de funge e vi animais selvagens. Conheci praias e mergulhei nas águas tépidas de que ouvia os meus
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E aí está ela mais uma vez.  Com espirito ou sem ele, o transito fica caótico, estacionar nem pensar e a música e animação dura a noite inteira. Os jardins passaram a ser dormitório de freaks e outsiders. Os etílicamente bem dipostos ou que já andam aos caídos, ficam pelo passeio! Sejam todos bem vindos e não se esqueçam que amanhã acaba! Felizmente !
As diferenças Existem vários tipos de pessoas, desde as boas até às que não prestam para nada. Entre os chamados "filhos da mãe" e os "merdas" não existe um fosso, mas sim um problema de personalidade. Os primeiros premeditam, iludem, envolvem, prometem e depois assumem que afinal não passou de uma fase, de um engano, mas assumem com aquela cara típica de quem se está literalmente a borrifar para todos e mais alguns. Os segundos agem exactamente da mesma forma, mas quando chega à altura de assumir posições e decisões, não têm coragem de o fazer. Escondem-se nas más atitudes e esperam que a corda parta no lado oposto, só para não terem de enfrentar a realidade. Fogem dos problemas que criaram, com o rabo entre as pernas ou então dizem, com um ar super emocionado: - " O problema é meu e não teu!" Consequentemente isolam-se ou afastam-se da vida que tinham, pensando que mudar de realidade apaga o mal que se faz. Mas não! Todas as acções, sejam elas positivas
Para mim, a opinião dos outros é como o buraco do cú! Todos têm um! By a friend