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A mostrar mensagens de junho, 2007
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INSPIRAÇÃO OU PURA FALTA DA MESMA Talvez eu seja um protótipo da pura falta de inspiração. Não escrevo regularmente porque por vezes não existe um assunto, um tema, algo de interessante sobre o qual mereça escrever. Quando a parte pessoal invade a minha atenção negligencio a escrita e aquilo que é mais importante: partilhar ideias. Escrever é passar para o papel aquilo que nos vai na mente e quando não o faço das duas uma: a inspiração está em falta ou o que vai no pensamento é demasiado pessoal para partilhar. Existem pessoas que não pensam assim. Escrevem tudo o que lhes vem à cabeça e dai nasceu a já famosa “literatura light”. Para não destoar da sociedade actual em que tudo é light, desde os iogurtes ás batatas fritas, da água aos refrigerantes, temos também a versão com menos calorias para pessoas com menos neurónios ou com QI’s menos elevados. Nos bens alimentares ainda entendo a filosofia que ilude os mais rechonchudos de que não engorda, mas na leitura qual será a vantagem? O
MULHER – RAÇA INCONCLUSIVA O ser mulher só tem lógica para outra mulher. A maneira de reagir, de falar, de socializar, de interagir, de ser, só é completamente entendida por alguém do mesmo sexo. Todas as mulheres são diferentes mas a essência feminina é abrangente. Os homens não as entendem…porque será? Será porque ainda não entenderam que ao efeito precede sempre uma causa? O próprio universo funciona dessa forma e as mulheres não são propriamente seres extraterrestres, embora para muitos elementos do sexo masculino esse seja já um dado adquirido. Para perceberem a mecânica da mente feminina terão sempre que se antecipar e adivinhar qual a causa que provocou determinado efeito, o que não se revela fácil. Descansem que com alguns anos de prática, uma boa dose de sensibilidade (onde andam os homens sensíveis?) e uma vontade férrea de conhecer a pessoa e de se dar a conhecer pode ser que consigam. Em muitos momentos irão surgir pensamentos do tipo: “ Mas o que é que eu fiz desta vez?”,
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AMOR-PRÓPRIO Viver sem amor-próprio é viver com medo do espelho, com receio do escrutínio alheio, existir sem ter personalidade, viver sem realmente o fazer. Despertar com a consciência de que não gostamos do que somos deve ser angustiante. Existem dias maus onde tudo, todos e mais alguns nos chateiam… Mas são dias e não a vida por si só. O lamento, a depreciação nunca deveriam controlar a nossa existência. Essa deve ser sempre encarada com alegria e valorizando-nos sempre. Amiga, (sim estas palavras são para ti!!) todos nós somos diferentes e até as meninas das capas de revista têm os seus podres. A ilusão de que todos são mais bonitos, mais felizes, mais ricos deixa-nos pouco espaço para a felicidade, para o amor verdadeiro e acima de tudo para gostares de ti própria. Todos temos o nosso valor até porque nasce connosco, embora tentem lembrar-nos permanentemente do contrário. Podemos ter amigos, inimigos, família, conhecidos, maridos ou mulheres mas terás de conviver o resto da vida c
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OS GATOS Gatos há muitos, desde os siameses aos persas, dos Garfield's pachorrentos aos Gatos fedorentos. Por falar em fedorentos sabem o que aconteceu aos Gatos de antigamente? Pois não sabem… Nem eu! Para onde fugiu o humor único e simples que os caracterizava e que foi substituído pelas caricaturas da sociedade tuga? Muitos dos textos antigos ainda povoam a nossa linguagem corrente. Digo ainda porque se torna cada vez mais raro alguém que ainda seja fã acérrimo e que continue a sê-lo. Todos gostamos deles. Todos falamos deles. Mas todos nos perguntamos como foram parar à publicidade de uma forma tão agressiva? Os chamados “anúncios” até são jeitosos, mas acabam por entediar quem os vê 10 vezes, quase de seguida, a promover serviços telefónicos em prime time. Desde que mudaram de estação tornaram-se críticos e tudo o que mexe, a tocar em assuntos incómodos para alguns, mas visivelmente cómodos para muitos… Sim, porque aquilo ainda é estatal, por mais que nos digam que não, e tal!
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BODE EXPIATÓRIO Será que a nossa sociedade não consegue funcionar sem atribuir aos bodes expiatórios as culpas por tudo aquilo que não funciona, o que se perde ou aquilo que não se consegue? Ninguém consegue “encaixar” as suas próprias decisões ou as de terceiros. Dizemos que a vida é nossa, proclamamos o nosso livre arbítrio mas muito dela depende das acções externas. Quando tudo corre de feição não existe culpa. Sem problemas não existe culpa, mas ela nunca morre solteira… Existem as atenuantes “expiatórias” tais como álcool, as drogas, a instabilidade emocional ou a já famosa “pseudo-insanidade”. Qualquer uma delas existe para que quem comete um crime tenha um alvo para acusar, uma desculpa para dar. Aquilo que realmente somos está connosco desde que nascemos. No divorcio, e excluindo aqueles onde ele é desejado por ambas as partes, existem sempre os culpados por tudo e por nada. Aqui não é o criminoso mas sim a auto intitulada vitima, que de um momento para o outro escolhe um alvo