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A mostrar mensagens de outubro, 2008
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Saudades... De telefonar para te acordar... De bebermos café na Janela... De cuscar sobre tudo... Da copofonia até ao limite... De fumar na varanda... De mentirmos ao chefe... Dos 10 anos de trabalho... Das loucuras que partilhámos... Das jardas inesquecíveis... De te ter sempre lá quando era preciso... De estar lá para ti sempre que precisavas... Adoro-te... meu Marinho!!! PS: Roder tio, guapissímo as always!!!
A nossa colónia de sapos nativos, para além de serem barulhentos também atacam os cães!! Só visto!
A Manhã da Andorinha O dia começa cedo e quando digo cedo, não brinco. Ás 6 da matina o sol nasce e como por estas bandas não conhecem estores, ele entra pela janela e toca a despertar. Invariavelmente viro-me para o outro lado, com a almofada por cima da cabeça e tento dormir mas... Às 7 chega a minha querida Eva e com ela um novo despertar. Quando decido levantar-me dois pensamentos cruzam a minha mente:  Será que tenho água?  Será que tenho luz? Luz? Dizem vocês?  Pois é, aqui quando não há luz também não há água, porque a bomba, a santa bomba é eléctrica. Fenomenal não é? Num dia feliz, tenho as duas coisas. Num dia menos afortunado tenho necessariamente que tomar “banho de garrafa”! Não conhecem o termo? Acredito e por isso explico: banho de garrafa é, como o próprio nome indica um banho com água armazenada em garrafas de litro e meio. Além de a água estar fria, não imaginam como é complicado controlar a dita garrafa com as mãos ensaboadas. É uma comédia pensam vocês… mas aconte
Não sei se lute ou se abandone. Não sei se arrisque ou vire as costas. Não sei se ajo correctamente ou erróneamente. Não sei se quero ou se não quero. Não percebo ou não quero perceber. Não entendo e não quero ver. Não consigo ou será que me irei superar?
A Eva arruma a casa… e esconde tudo nos sítios mais improváveis! A Eva faz o almoço… às 10 da manhã! A Eva passa a ferro… mas a roupa fica amarrotada! A Eva adora fazer sopa… mas nós já a proibimos! A Eva compra o nosso pão… principalmente quando se atrasa! A Eva usa os meus perfumes… mas pensa que eu não sei! A Eva tem um telemóvel… mas nunca o atende! A Eva nunca adoece… fica incomodada! A Eva lava a roupa… mas não tira as nódoas! A Eva faz o pequeno almoço… às 7 da manhã! A Eva chama-me Rena… embora eu já lhe tenha dito o meu nome! A Eva adora-me… porque não me consigo chatear com ela! Eu adoro a Eva… quando ela não falta!
A imagem que ilustrava o texto foi retirada a pedido do Sr. Nuno Ferreira (o meu vizinho da frente, tanto em casa como no trabalho e um chato de primeira). A foto incomodava-o... vá-se lá saber porquê! Mas como não pretendo ferir susceptibilidades acedo! Contrariada, mas acedo! Num país onde o calor é a lei, nada como a água para refrescar corpo e mente!!!
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PS: O plano já tenho! Falta-me a coragem!!! LOL
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Conseguem manter um sorriso rasgado, marcado de inocência e esperança. Olhos que reflectem um pais novo, cheio de vontade de crescer. Uma doçura que se sente na pele!
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ANIMAIS SELVAGENS! Podiam viver no seu habitat natural, mas preferem habitar as zonas rurais, deambulando por entre a população com a displicência de um cão doméstico. Não sei se têm pulgas mas a sua vantagem baseia-se em comer tudo, menos latas e garrafas . Parecem verdadeiros vidrões , desbravando terreno com um apetite voraz. Não percebi ainda se são ariscos ou simplesmente nos ignoram. Só agora me apercebi que não sei como se chamam... Porcos? Talvez... Pode não parecer muito, para quem devia falar de girafas, leões ou até macacos, mas por agora ainda não vi nada mais selvagem!
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Estou quase, quase a adoptar um gatinho angolano! Acham que ficaria bem de óculos??
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Há um mês que és a minha casa!! Continuo a sentir a falta do meu rectângulo à beira mar plantado, mas enquanto volto e não volto...
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KAMIKAZES ANGOLANOS Quem pensava que kamikazes era uma coisa de país do sol nascente engana-se. Por aqui existe uma nova raça de destemidos suicidas, que povoam as estradas e acreditem que nunca viram nada igual. Para conduzir por aqui é preciso ter sangue frio, habilidade e não ter medo de nada. Sinais de trânsito quase não existem e quando os há parece que nem por isso. Não existem faixas rodoviárias e o espaço desdobra-se consoante a quantidade de automóveis que cabem lado a lado. As mudanças de faixas (que já não existem mesmo) são realizadas indiscriminadamente e sem regras. Atiram-se, literalmente, uns para cima dos outros e salve-se quem puder. Estranhamente não discutem no trânsito e a buzina é o extra mais valioso no veículo. Pode estar a cair aos bocados, mas se não a tiver quase não pode circular. Aqui não fazem sinais de luzes, não existem prioridades ou cedências de passagem, e passadeiras esqueçam. Para atravessar qualquer estrada é preciso sorte, rapidez e muita audácia.
:) - Do you speak English? - Yes! - Name? - Abdul al-Rhazib. - Sex? - Three to five times a week. - No, no... I mean male or female? - Yes, male, female, sometimes camel. - Holy cow! - Yes, cow, sheep, animals in general. - But isn't that hostile? - Horse style, doggy style, any style! - Oh dear! - No, no! Deer runs too fast...
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Surgiste com mãos de algodão doce. Deixaste um arrepio e um suspiro. Suave e terno. A musica embalou o nosso encanto. O doce gingar de inexperientes fez-nos voar. Quebrámos receios e timidez. Descobrimos segredos e sensações. Partilhamos risos e tristezas. África aproximou-nos. Sei que invejam, que estranham. Que se questionam. Nada interessa. Guardo numa caixa de pensamentos. Todos os momentos. Todas as palavras.
CADÊ....???? Não venha querer se consolar. Que agora não tem mais pé. Nem nunca mais vai dar. Também quem mandou se levantar. Quem levanta para sair perde o lugar. E agora cadê o teu amor? Cadê aquele que nunca funcionou? Cadê aquele que nada resolveu? Quem riu... Fui eu... Ainda sou mais eu. Você já entrou na de voltar. Agora fica na tua que é melhor ficar. Porque vai ser fogo me aturar Quem cai na chuva só tem de se molhar E agora cadê? Cadê Você? Cadê que eu não vejo mais? Cadê? Pois é... quem te viu e quem te vê! Quem riu... Fui eu...
DISSERTAÇÃO O que fazer quando não há nada para fazer? Para ocupar o tempo posso dissertar sobre aquilo que gostaria de estar a fazer, mas não estou. Posso afirmar que adoraria estar a fazer algo de útil, mas não... Estou simplesmente a tentar matar o tempo e entreter-me enquanto pareço ocupada. Soa estranho a quem me conhece e a mim também, já agora. Isto de ter de fazer algo todos os dias, mesmo sem nada para fazer é uma tarefa mais complicada do que todos julgam. Primeiro tenho de ter um ar interessado, dar a entender que estou a executar alguma tarefa inadiável, mesmo que esteja a escrever textos como este. Quando a inspiração foge, tenta-se encontrar algo que ocupe o lugar daquilo que estive a fazer anteriormente. Logicamente não estava a fazer nada e consequentemente continuo sem nada fazer. Quando o sono ataca quem embala com a inércia do “dolce faire niente”, o café ajuda e um copinho de água ajuda a refrescar a consciência adormecida. Levantar o corpo da cadeira e um pouco de