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A mostrar mensagens de julho, 2008
NÓS Um ano passou quase sem darmos por isso.  Partilhámos alegrias e tristezas, emoções e passividade, conquistas e desilusões. Acima de tudo somos amigos, por baixo de tudo somos amantes. Conseguimos ser mais do que muitos, entendemo-nos como ninguém, apesar de tudo ter surgido do nada e não ter passado de um nada com muito significado. Somos o oposto e o sinónimo um do outro, vemos o mundo sob a mesma perspectiva e damos valor àquilo que temos, àquilo que escolhemos ter. Quando dizes que te fujo entre os dedos fazes-me sentir tua...  Quando dizes que a melancolia te afecta deixas-me triste...  Quando afirmas que irás sentir a minha falta deixas-me feliz... Muitos podem pensar que não passa de mais uma pseudo-relação, acham que todos os minutos que partilhámos se irão desvanecer com a minha ausência.  Se isso acontecer, que seja naturalmente e não por maldade , intromissões ou por invejas de terceiros. Que seja porque nos apaixonámos por alguém melhor, porque decidimos seguir outro ca
Excelência ou Felicidade "Não tenho filhos e tremo só de pensar. Os exemplos que vejo em volta não aconselham temeridades. Hordas de amigos constituem as respectivas proles e, apesar da benesse, não levam vidas descansadas. Pelo contrário: estão invariavelmente mergulhados numa angústia e numa ansiedade de contornos particularmente patológicos. Percebo porquê. Há cem ou duzentos anos, a vida dependia do berço, da posição social e da fortuna familiar. Hoje, não. A criança nasce, não numa família mas numa pista de atletismo, com as barreiras da praxe: jardim-escola aos três, natação aos quatro, lições de piano aos cinco, escola aos seis, e um exército de professores, explicadores, educadores e psicólogos, como se a criança fosse um potro de competição. Eis a ideologia criminosa que se instalou definitivamente nas sociedades modernas: a vida não é para ser vivida - mas construída com sucessos pessoais e profissionais, uns atrás dos outros, em progressão geométrica para o infinito. É
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"A minha próxima vida" Na minha próxima vida quero vivê-la de trás para a frente. Começar morto para despachar logo esse assunto. Depois acordar num lar de idosos e sentir-me melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a pensão e começar a trabalhar, receber logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos até ser novo o suficiente para gozar a reforma. Divertir-me, embebedar-me e ser de uma forma geral promíscuo, e depois estar pronto para p liceu. Em seguida a primária, fica-se criança e brinca-se. Não temos responsabilidades e ficamos um bébé até nascermos. Por fim, passamos 9 meses a flutuar num spa de luxo com aquecimento central, serviço de quartos à descrição e um quarto maior de dia para dia e depois Voila! Acaba como um orgasmo! I rest my case... Woody Allen