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A mostrar mensagens de novembro, 2009
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Para os mais distraídos... http://dn.sapo.pt/revistas/nm/
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Já está lido. É uma narrativa intrincada, cheia de misticismos, religião, lendas e maçons. Quando se começa entramos em velocidade de cruzeiro, para chegar ao final do dia alucinante do Dr. Robert Langdon. Viciante e interessante, até à ultima página, mas não revela nada de novo para quem já conhece o estilo do autor. Ficará na estante lá de casa, junto a todos aqueles que não irei reler.
Há dias assim. Este fim-de-semana consegui jantar com amigos de todos os dias, revi alguns de há uma década atrás e diverti-me como há muito tempo não fazia. Bebi caipirinhas à meia dúzia, cantei no karaoke e dancei. Por vezes queixo-me da vida que levo, do ritmo que tenho de acompanhar. Resmungo e reclamo, invariavelmente, com tudo aquilo que me é imposto. Mas acabo sempre por seguir em frente, com menos ânimo, mas sempre determinada. Mas afinal a vida é bem mais do que isso. Posso ter momentos menos bons, mas em contrapartida tenho alguns que me devolvem o sorriso!
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Muito trabalho e algum stress, marcaram a noite de ontem no Bairro Alto. Tudo acabou em bem, não fossemos nós um grupo diferente. Deu gosto ver a boa onda e o resultado final. A madrugada chegou em gargalhadas incontroláveis e boas disposição. A repetir na próxima oportunidade! Um programa a ver, lá por volta da meia-noite, de segunda a sexta já a partir de dia 30.
Sonhos... Todos os temos. Podem ser de todos os tipos e feitios, desde que sejam à nossa medida. Cada um de nós sonha com algo, anseia por alguma coisa, suspira por alguém que concretize aquele sonho que persegue. Pensava eu que os sonhos eram isso mesmo: algo com o qual sonhamos, por vezes acordados, mas afinal estava enganada. " O meu sonho era ter uma casa com varanda e agora consegui! " - disse-me uma amiga este fim-de-semana. Fiquei perplexa. " Sempre sonhei em ter uma box na garagem do prédio! " - ouvi de outra voz realizada e fiquei mais alarmada. Supostamente todos temos um objectivo. Os meus amigos conseguiram o deles, ou simplesmente começarão a sonhar com algo, diga-se, mais sonhador? E eu? Será que os meus sonhos sempre foram isso mesmo? Simples divagações de algo que nunca irei ter, algo mais complexo e inconsciente que me leva a seguir em frente? Fico feliz por quem lá chega e continuo a sonhar, porque sem eles nem valia a pena adormecer.
Se... Podia ter acordado dez anos mais nova, com menos rugas e com menos preocupações. O meu rendimento podia ter subido 200%, sem ter horários, chatos a buzinar-me os ouvidos e transportes para apanhar. A minha casa estaria escolhida, decorada e paga, já agora. O meu armário seria a visão completa da felicidade feminina, que eu iria remodelando sem plafonds limitados. A boa disposição estaria comigo de manhã à noite, iria de férias com aquela pessoa especial, que entretanto, já teria conhecido. Mas como diz o outro, se a minha vida não fosse aquilo que é, nem seria a mesma coisa.
De volta Após dois meses de merecida pausa, estamos de volta. As mesmas caras, a mesma dinâmica, no fundo a equipa repetente. Espero que o humor se mantenha e que consigamos ser, novamente, um êxito de audiências. A unica coisa que mudou, ou melhor cresceu, foi o meu monitor. Não é grande coisa, mas lá grande é ele!
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Sexy e eléctrica! Tanto quer fazer, que depois fica assim! O cabelo não se percebe, o fio do microfone foi uma péssima ideia, a bijuteria tem tudo a ver e o resto é o que se vê!
A Pomba O destaque que o Correio de Manhã deu ao show da Linda Reis, é inacreditável. Não existem outros assuntos? Qualquer coisa com que encher duas páginas completas, a não ser fotos de uma mulher que deveria estar internada? Enfim, talvez por isso prefira outras publicações!
... Por vezes choro. Não sei porque o faço, não resolve, mas no fundo incita-me a pensar melhor. Ajuda-me a perceber que a minha não é pior, nem melhor, mais fácil ou mais dura do que a vida de todos. É simplesmente a minha. Aquela com que acordo todos os dias. Se a desperdiçar com inseguranças, medos e paranóias, vai passar e não vou dar por ela.
Decoração Os portugueses têm uma mania que os distingue da maioria. Adoram decorar o seu automóvel, dando-lhe um toque individual e piroso, por sinal Todos já vimos os dados no retrovisor, as hello kitty's ou os garfields colados nos vidros, os autocolantes com piadinhas e desenhos absurdos, os cãezinhos com pescoço flexível bem deitadinhos na mantinha da chapeleira ou a forma como tentam que o seu charuto se transforme num topo de gama, adicionando sinais de outras cavalagens. Tudo isto faz parte do nosso dia a dia, mas ainda há quem prime pela originalidade, como o que vi hoje. Na chapeleira de uma carrinha ia uma cobra embalsamada. Segundo o idoso que a conduzia, servia para afastar os larápios e para manter sempre junto a si o seu animal de estimação. Se a moda pega!
A última saída S into-me revoltada, triste e um pouco incrédula. Nunca o tinha sentido e não consigo compreender. Penso sempre que todos os que nos rodeiam são um dado adquirido, que não irão desaparecer por sua própria vontade, mas afinal engano-me, todos os dias. Tinha menos alguns anos que eu, dois filhos e uma vida complicada. Sempre lutou e sempre foi vencendo, os obstáculos que a vida lhe reservou. Imigrou para França há uns anos e demonstrou, mais uma vez, a energia e o positivismo com que levava a sua vida. Mas a verdade é só uma. Em algum momento desistiu de viver, fraquejou e suicidou-se. A prima com quem brinquei em pequena, que se mantinha em contacto telefónico, com que falava nos aniversários, que estava presente na mesa de Natal e que no fundo era uma parte da minha família, desistiu de tudo! Podia ter mil e uma razões , mas... Não entendo! Não consigo entender!