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A mostrar mensagens de março, 2020
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Sei que hoje deveria escrever algo.  Mas já não tenho nada a dizer.  Os demónios continuam por exorcizar, mas não me impedem de sonhar. Se o passado foi o que foi, a culpa nunca me pode perseguir. Mas também não posso culpar o meu presente. Há dez anos descobria uma nova vida. Dez anos depois, continuo a tentar viver. Um dia de cada vez, um momento de cada vez e uma felicidade após a outra! O resto... logo se verá!
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Há dias que penso neste texto, mas nunca consigo passar aquilo que preciso tanto de dizer. É uma sensação que me recorda tempos de desespero, de ansiedade e de esforço. Mas no fundo não os posso recordar, porque ainda não os tinha abandonado.  Enfim, enfim cada um com os seus demónios e objectivos a cumprir. O meu será resistir, porque a resiliência e a paciência são determinantes. O dia a dia tem sido em teletrabalho e isso sim, tem sido uma novidade.  Manter o distanciamento entre o lar e o trabalho, dá-nos mais um desafio.  A acrescentar ao de aturar os vizinhos de cima, que em época de recolhimento, decidiram manter a novela de discussões e lançamento de objectos às horas mais díspares.  Estou a pensar em escrever um argumento. Já que não posso evitar ouvir, ao menos estou entretida, nestes tempos de paragem. O momento alto é sempre a ida ao pão e a busca por um café! Sempre com todos os cuidados e muitos pézinhos de lã, no que consta a aproximações e no manusea
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      Preconceito Costumo pensar que não sou nem racista, nem preconceituosa. Todas as minhas acções, a forma como estou e como me vejo na vida, indicam-me isso mesmo. Não vejo na raça, na cor da pele ou até mesmo na religião, nada que considere diferente ou mesmo inferior. Aprendi a conviver com todo o tipo de pessoas, e isso só me tornou mais rica em experiências, em cultura e numa outra forma de ver a vida. Todos diferentes e todos iguais, pelo menos no meu universo. Mas (existe sempre um mas em todas as coisas), não suporto pessoas de etnia cigana. Sei que é um defeito, uma mancha na minha personalidade aberta, e quase uma ofensa a muitas das pessoas com quem lido. No entanto, todas as que se sentem indignadas não convivem com ciganos no dia a dia. Não sentem a impunidade com que circulam na nossa sociedade, não respeitando ninguém e achando que, por serem uma minoria, podem quebrar todas a regras. Não frequento os mesmos locais, evito a proximidade e qualquer t