Há dias que penso neste texto, mas nunca consigo passar aquilo que preciso tanto de dizer. É uma sensação que me recorda tempos de desespero, de ansiedade e de esforço. Mas no fundo não os posso recordar, porque ainda não os tinha abandonado.
Enfim, enfim cada um com os seus demónios e objectivos a cumprir. O meu será resistir, porque a resiliência e a paciência são determinantes.
O dia a dia tem sido em teletrabalho e isso sim, tem sido uma novidade. Manter o distanciamento entre o lar e o trabalho, dá-nos mais um desafio.
A acrescentar ao de aturar os vizinhos de cima, que em época de recolhimento, decidiram manter a novela de discussões e lançamento de objectos às horas mais díspares.
Estou a pensar em escrever um argumento. Já que não posso evitar ouvir, ao menos estou entretida, nestes tempos de paragem.
O momento alto é sempre a ida ao pão e a busca por um café! Sempre com todos os cuidados e muitos pézinhos de lã, no que consta a aproximações e no manuseamento de superfícies.
Quando o café acabar ou quando não puder mesmo tê-lo.... Recordarei outros tempos no estrangeiro, onde o café não era um bem de acesso fácil. Não é novo, mas não deixa de ser um ponto de stress!
As horas livres que me restam, ocupo-as com puzzles, jogos, música, filmes, séries e conversas, muitas conversas. Tenho de pesquisar uns exercícios para fazer em casa, mas como é tão grande tenho de ser criteriosa na escolha.
E por agora, e sem comentar a minha visão sobre a atitude do nosso governo, não acrescento mais.
Cuidem-se e sejam responsáveis!
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