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Nada A Acrescentar Gostava de ter um assunto para este post, mas não tenho. A vida corre, o tempo passa e a luz desaparece. Mas volta a aparecer no dia seguinte. Todos falam da crise, da revolução emergente que não passa de uma ilusão. Do amor que querem partilhar, das tragédias que ocorrem e das felicidades de cada um. A primavera veio e o verão está a passar, a correr. E não tenho nada a acrescentar...
Estou por aqui... Não abandonei as minhas divagações ou desabafos.  Este meu pequeno espaço vai continuar, quando organizar a minha vida.  Ano novo vida nova e isso significa mudar de casa, entre outras coisas. Quem já passou por isso sabe o que custa, as dores de cabeça que dá andar com a casa às costas.  Agora estou assim, a viver entre caixotes! É bom ter uma casa maior, mas custa deixar a minha primeira casa. Aquela que aluguei sozinha, contra ventos e tempestades e que mantive durante 2 anos.  Mas viver é isso mesmo. Seguir em frente e esperar sempre o melhor! Para a semana, se conseguir sobreviver entre os caixotes, as arrumações e tudo o resto volto a alimentar este meu espaço. Até já!!!
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Os da Chã. Foi a primeira vez que vi um vulcão! Soa um bocado mal, mas é sincero. A paisagem é inacreditável. Agreste, dura, escura mas fora de tudo aquilo que já vi.  Senti-me pequenina e um pouco insegura, principalmente quando me disseram que a ultima erupção foi em 1995. Há 16 anos atrás, um dos vulcões secundários entrou em erupção, para libertar a pressão acumulada no principal. O rasto da destruição ainda está visível e estará para lavar e durar, passo a expressão. Por entre o cinzento do terreno, despertam algumas plantas e principalmente flores. É o milagre da natureza que se revela.  São quilómetros de paisagem inóspita, em que só os postes de iluminação que acompanham a estrada, nos lembra que ali vive alguém.  Vivem como nas outras ilhas, sem mais nem menos. Cultivam o pouco solo que resta e fazem vinho. O Vinho da Chã é famoso internacionalmente. É diferente, estranho mas muito agradável.  Para mim, mera europeia, é confuso perceber como vivem, como sobrevivem e com