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O Berdadeiro!!! Em português correcto, o título seria o verdadeiro, mas como o senhor fala com a pronúncia do norte, eu mantenho-me fiel ao original. A sua vida pessoal, ou melhor dizendo as mulheres, fazem correr rios de tinta nas publicações pseudo cor-de-rosa deste nosso Portugal. O seu primeiro casamento data de 1969 ( por aí mais coisa menos coisa ) e nesta data ainda mantinha o nome e os bons costumes de um chefe de família, e pai de um rapaz. Em 1985 conhece Filomena, a sua secretaria pessoal e enamora-se. Aqui começam a notar-se alguns desvios, mas como o amor acontece onde menos se espera, o dito senhor passa incólume. A apontar tem só o pormenor de ainda estar casado, divorciando-se em 1997, da sua primeira mulher e casando com Filomena em 1998. Entretanto surge a personagem Carolina Salgado. Se a primeira era sua secretária, digamos que a segunda poderia ser a sua " menina do alterne ". Aqui começa a andar nas bocas do mundo e passa a estar nas primeiras pági
Finalmente! Parece, ou muita gente acredita, tal como eu, que o bom tempo chegou. Finalmente largámos o chapéu de chuva, os casacos e cachecóis. As botas e camisolas já entraram em estágio e deram lugar ao chinelo e à sandaleca. Vivam as t-shirts e os tops!!! O sol brilha, a temperatura sobe e a alma ganha ânimo! Bem-vinda seja a Primavera e que dure, pelo menos, umas semanas!!!
"Olá, tudo bem? Estava a pensar em ti e até bati com o carro!" O texto acima é de uma mensagem escrita que recebi ontem de manhã. Sei quem a mandou, um amigo, mas continuo sem entender como é que alguém pode bater com a viatura, por estar a pensar em mim! Este meu amigo é extremamente peculiar. Os seus trinta e poucos anos e alguns acidentes de mota, tornaram-no naquilo que ele hoje é, embora já me tivessem dito que antes era bem diferente. É boa pessoa, sem dúvida, mas não deixa de ser um pouco lunático, muito teimoso e quase inultrapassável em assuntos tão banais como a informática, a política e a forma como trata as mulheres. É um solteirão sem convicção, com gosto por brasileiras do nordeste (porque neste terreno pode ser o machão incorrigível), e cheira a frango o dia inteiro. Trabalha numa churrasqueira (que por sinal é dele) e seja dia ou noite, fim-de-semana ou feriado o cheiro anuncia-o a léguas. É motard à maneira antiga, mas já se queixa que lhe doem as costas
20 anos depois... Ao rever fotos do tempo da secundária, sinto uma saudade enorme daquilo que fui, e orgulho-me daquilo que sou, agora. Os meus ex-colegas teenagers afirmam, ou pelos menos tentam, que estou igual, que não mudei nada, desde os meus 17 anos. Tudo mudou e eu também, obviamente. O mundo era um sonho a descobrir e o futuro, nesse nem pensava. A energia e a vontade de viver, a alegria, a leveza de quem começa a sentir que existe, não se apagam da memória nunca. Os amigos, os namoricos sem maldade ( ou talvez a descobrir a maldade da coisa ), faltar às aulas, ser expulsa das mesmas, as visitas de estudo, os professores chatos e menos chatos, a roupa que vestia, a forma como era no fundo, está bem presente, mas lá bem no fundo, no baú das memórias que valem a pena. A frase feita "se o tempo voltasse atrás", não se aplica. Vivi, senti, conheci, descobri, sofri, chorei e amei como nunca! Não trocava esses anos, e os posteriores a bem dizer, por nada diferente. Afin
Leituras Tardias A esta hora, depois de uns copos com uns amigos, decidi ir a um jornal online, e reparei na seguinte noticia: - " Bola de fogo cruza céu americano!". Bom decidi ir ver e, pela primeira e única impressão, achei uma coisa estranha, fora do normal. Li a justificação que aponta para a queda “ uma partícula de um meteorito gigante que se despegou da matéria original e embateu contra a Terra ”. Ainda a continuar a achar estranho fui ver os comentários à noticia... ( sim, aquela possibilidade que existe em comentar, nem que seja no blog aqui da amiga)..., e a descrença era total. Tenho que partilhar um comentário que achei o máximo. Este afirmava que: - " É verdade.... só acontece coisas destas no pais do tio Sam! bem, devia de ser uma bola vinda do vulcão da Islândia!". E pronto, esta leitora, sim uma mulher, com esta tacada de mestre fechou este assunto de vez!
Igreja Católica versus Pedofilia O assunto não é novidade para ninguém, mas ultimamente não passa um dia, sem que sejamos bombardeados com mais uma noticia de abusos por parte de membros do clero. Na minha infância e adolescência, fui católica praticante, o que incluía a missa semanal, respeito pela instituição e alguma fé na palavra divina, difundida pelos homens. O tempo passou e afastei-me. Não sei bem porque o fiz, quais as razões para virar as costas à religião, mas penso que um mundo para descobrir não me deixou muito tempo para a confissão. Actualmente vejo a Igreja Católica como um antro de desconfiança, onde o próprio Vaticano varre para debaixo do tapete, os pecados cometidos. A moral cristã, o exemplo, a confiança e a fé deixaram de fazer sentido, quando os maiores pecadores se escondem na palavra de Deus, para relevar os seus pecados. Não posso aceitar que o Cardeal Bertone relacione a pedofilia com a homossexualidade, e que exclua, tão peremptoriamente o celibato da ques
Look at the trailer once again? Treze anos depois de "Herman Enciclopédia", ele volta aos ecrãs da RTP. Muitos afirmam que este foi o programa do verdadeiro artista, o expoente máximo da sua carreira, mas não posso concordar. "O Tal Canal", já com poeira e muitas teias de aranha, continua ser aquele que, no inicio dos anos 80 ou agora, ainda me arranca sorrisos e gargalhadas. Com um humor mordaz e satírico, bem ao estilo de Benny Hill ou Monty Phyton, disparava rábulas até contra a própria entidade patronal, o elefante branco da 5 de Outubro. Os textos eram inovadores, os actores escolhidos na altura tinham um talento que até hoje se mantém, e fazia-nos rir. Afinal ser humorista não é fácil, mas para ele era natural, quase inato. Quem poderá esquecer o "Nelito", o "José Estebes" com o seu copo de três ou a famosa "Filipa Vancondeus", sempre com muita paprika. Depois disso a carreira continuou, mas a decadência humorística, a repet
Adopção em Portugal Todos, ou pelos menos os que se interessam pelo tema, sabem o quão difícil é adoptar uma criança. Primeiro vem a burocracia, depois a avaliação e depois a espera que pode durar anos. Quem decide adoptar tem de t er consciência daquilo que está a fazer, pensar bem nos prós e contras, tanto para si como para a criança. Normalmente, já depois do processo estar em evolução, existe uma pré-escolha com visitas semanais, ao local onde o menor reside, para que se estreitem laços e se conheçam mutuamente. É uma boa opção que deveria ser aproveitada, tanto pelos futuros pais, como pelos serviços sociais, para avaliar a interacção entre as duas partes. Compreendo que decidir a vida de um ser humano leve tempo, que as condicionantes sejam exigentes, mas que se possa devolver passados seis meses, acho incompreensível. Existe um período de pré-adopção onde pode existir uma "devolução" por variadas razões, incluindo não se dar bem com o cão lá de casa. O caso é veríd
Há com cada uma Apaixonaram-se e passados uns anos veio o casamento. Uns tempos depois veio a traição, com uns pormenores que nem vos digo nem vos conto. Passados uns meses de afastamento, o marido volta a casa ciente da asneira que tinha cometido. Até aqui nada a declarar, porque as relações são feitas de avanços e recuos, erros e correcções. O espanto surge quando a amante, muito mais velha e que se esperava muito mais responsável, assedia a mulher com telefonemas, onde diz que o dito é uma criança que lhe sugava o dinheiro todo, que durante os meses em que andou a dormir com ele não conseguiu comprar nada para si, nem umas cuecas, imagine-se! Que existem dores de cotovelo complicadas, lá isso existem, mas daí a querer queixar-se própria mulher de um marido que ela desviou do caminho, é no mínimo um caso psiquiátrico! A senhora está desequilibrada mentalmente, enraivecida e não olha a meios para atingir fins ou seja, dizer mal de quem a abandonou e por consequência abalar a reco
I don't know why. Sem esperar e sem contar, já deve ser um lema na minha vida. Nunca espero e nunca conto com aquilo que, invariáveis vezes, acaba por acontecer. Nem sempre são boas noticias e nem sempre aquilo com que sonho. Entrei nesta viagem simplesmente para viajar, para conhecer e para trazer na mala, junto com as etiquetas, memórias para mais tarde recordar. Foi maravilhoso conhecer uma cultura tão diferente, tão estranha por vezes, sentir-me uma outsider num mundo que nada tem a ver com a minha realidade. Sentir os cheiros, as sensações, comunicar e sentir que, apesar de tão diferentes somos todos do mesmo planeta. No meio de toda esta novidade, excitação e energia apareces tu. Não sei como começou, não entendo como me deixei envolver, não compreendo como abri a guarda e te deixei entrar. Foi tudo tão rápido, tão especial e tão forte. Encheste os meus sonhos e desejei pela manhã, só para sentir o teu olhar. Senti-me uma adolescente outra vez. Daí até acontecer foi um