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A mostrar mensagens de setembro, 2010
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Palavra de Ordem no 5 de Outubro. - IVA PORTUGAL... *uta que os pariu!
Inocência Quando se chega aos vinte anos, decidimos que somos donos da nossa vida e senhores detentores da razão.   Achamos que nada do que nos dizem faz sentido e tomamos as rédeas do nosso destino.  Alguns sabem endireitar o percurso até tomarem consciência que, nessa idade, ainda não sabemos da missa a metade. Outros deixam influenciar-se por quem, já sabendo o missal de trás para a frente, se aproveita da inocência e da arrogância que quem se julga dono do mundo. É triste ver alguém virar as costas à família, a quem estará sempre por perto, para ajudar e acarinhar.  M as mais desolador é ver alguém a ser enganado e extorquido com palavras mansas. Os amigos verdadeiros não nos custam um rombo na conta bancária, não estão sempre dependentes de nós e não nos usam para ter aquilo que não conseguem por si só.  Custa ver a família a sofrer por ver que, no fundo, a "amizade" só irá durar enquanto existir dinheiro e a revolta que se sente, quando só ela não vê o que todos vêm.
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Certo dia, a Maria, foi ao supermercado.  Comprou uma embalagem de cerveja, Sagres por sinal, entre outras compras necessárias a um lar. Ao colocar as cervejas no frigorifico, porque afinal são boas bem fresquinhas, uma garrafa rebenta-lhe nas mãos, deixando-a cega de um olho. Os tribunais provaram que o rebentamento não foi provocado pelo manuseamento do cliente final. A culpa foi da própria garrafa, que se tornou defeituosa devido aos trambolhões que sofreu no enchimento, na distribuição e nas descargas.  Até aqui, excluindo a má sorte da Maria, nada a apontar.  O que acho estranho é que uma pessoa fica incapacitada, por culpa de outrém, seja ele uma pessoa ou uma empresa, e espera doze anos (!!!), para que seja feita justiça. Afinal a Maria não cortou um dedo no vidro, não foi um simples acidente de fácil resolução. A justiça em Portugal é uma lesma vagarosa, cheia de atrasos, recursos e adiamentos, que não se importa com quem sofre e com quem precisa de rapidez. Enfim... só mais u
Bilhete para Nenhures! A vida é um desencadear de eventos, que a completam e que a desenham. Por vezes são agradáveis, e fazemos-nos sentir invencíveis do futuro, confiantes no amanhã e mais além. Outras vezes trazem tantos problemas, ansiedades e dificuldades, que gostaria de abandonar esta e partir para outra. Muitos dizem, aqueles que pensam ter encontrado a formula essencial, que a vida é feita e escolhida por nós, que nós somos aquilo que queremos. Estão tão enganados. Uns com mais sorte e outros com muito menos, lá vamos levando a vida, com um tropeção aqui, uma queda acolá, mas sempre dependentes de factores externos, que um dia nos puxam para cima e no outro nos deixam no limite.  Viver é mesmo isto, dizem uns. Aguenta e não chora, dizem outros.  O que eu quero mesmo é um bilhete para Nenhures, que ninguém sabe onde é, se efectivamente existe, mas que muitos anseiam.
Moda Infantil Talvez seja estranho escrever sobre este assunto, porque nunca foi da minha responsabilidade vestir uma criança, mas choca-me a forma como tantos outros o fazem. Uma criança deve vestir roupinhas pequeninas, fofinhas, com cores suaves, desenhos adaptados à sua realidade, que até podem ir dos ursinhos aos mais recentes ídolos da bonecada. Esta tarde vi uma menina acompanhada pelos progenitores, com 2 anos e pouco, com umas leggings tigresse ( com a fralda da praxe por debaixo do padrão foleiro), um top roxo sem costas e umas sandálias de tiras com lantejoulas brilhantes, a adornar os seus pequenos pés. O visual de quem a acompanhava assinava pelo mesmo mau gosto, pelo que deve ser genética a forma como se vestem.  Só espero que daqui a uns anos, a criancinha, ganhe gosto pelas farpelas e deixe de lado esta têndencia chunga e que um dia, ao ver as suas fotografias antigas, pergunte aos pais porque raio é que a vestiam como se fosse atacar para o Monsanto.