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A mostrar mensagens de julho, 2007
A+A = ? Amor e Amizade podem coexistir? Ou serão sentimentos únicos por si só, individuais na sua essência que nunca (ou quase nunca) se conjugam? Amizade é um sentimento que se faz parte da alma de todos nós, com excepção daqueles que nascem e morrem inertes sem sentir nada verdadeiro, que nos consola as tristezas, que nos acompanha nas dificuldades, que nos dá a mão nas alegrias e que nos faz rir quando o mundo desaba. É por ela que nos preocupamos, que damos ânimo, que dizemos uma piada para animar ou uma simples presença que conforta mais do que tudo na vida. Existem prioridades na vida de cada um de nós, mas após a família vem a amizade que tenho por quem chamo meus amigos. Todos diferentes, mas todos me completam de forma quase inexplicável. É com eles que me sinto á vontade para ser o que sou, sem reservas nem preconceitos, sem condicionalismos morais ou sociais. A amizade liberta e não consigo conceber uma vida sem amigos… Amor… Definir algo que não tem definição. Cada um ama à
DEVIL MAY CARE... No cares for me I'm happy as I can be I learn to love and to live Devil may care No cares and woes Whatever comes later goes That's how I'll take and I'll give Devil may care When the day is through, I suffer no regrets I know that he who frets, loses the night For only a fool, thinks he can hold back the dawn He was wise to never tries to revise what's past and gone Live love today, love come tomorrow or May Don't even stop for a sigh, it doesn't help if you cry That's how I live and I'll die Devil may care Diana Krall When I Look In Your Eyes (1999)
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GASTRÓPODES – O PETISCO DO VERÃO Pessoalmente não acho grande graça a algo que se baba, rasteja, dá trabalho a comer e deixa sempre aquela sensação de “comia mais qualquer coisinha”. Como já devem ter percebido, e como eu só me dou com indivíduos inteligentes, que estou a falar de caracóis. No Verão, não há (tirando aqui a je) quem não diga, após um belo dia de praia: - “Agora o que sabia que nem ginjas eram uns caracoizinhos e uma cervejinha!!”- e como os tugas gostam de fazer tudo em grande é ver a filas para ir saborear os desgraçados dos bichinos, beber a bela da loirinha fresquinha, sair de lá quase com a mesma fome mas com a carteira mais vazia… Sim, porque os gastrópodes vêm de Marrocos (na sua maioria) e como tudo o que vem de fora torna-se caro. A procura nos meses de Verão, que coincide com a época de degustação dos mesmos, é muita mas pagar 10 euros por uma travessa de cascas é insultuoso. Só os encontramos de Abril a Setembro, e mesmo assim existem empresas a funcionar com
EMÉLIOS@CAÇAÀMULTA.COM Como se já não existissem personagens suficientes no nosso quotidiano temos de conviver com os mais incómodos, os mais precisos com a bela da esferográfica, os que têm sempre o relógio certo: os funcionários da EMEL. São a sombra de quem estaciona na capital, o sobressalto de não ter dinheiro trocado, o susto de não encontrar o carro no sítio onde o deixámos e o desconsolo de ter de desembolsar mais uns euritos só porque nos esquecemos de por a moedinha… Os Emélios são a PIDE das ruas de Lisboa. Sempre fardadinhos com o boné da praxe, equipados com o material necessário para nos fazer a folha ao mais ínfimo deslize temporal e com ar de quem tem as costas quentes. Existem de todos os tipos, raças, géneros, nacionalidades (os brazucas e os ucranias são a excepção ao tuga mais vulgar) e afins, mas parecem saídos de uma linha de montagem defeituosa, sempre com a palavra desagradável estampada na testa: MULTA. Mas quando apanham alguém mal disposto transformam-se em s