Em Portugal fala-se de...

Vários acontecimentos povoaram a nossa semana e até nos fizeram esquecer a crise em que vivemos.
Podemos começar pelo sismo no Haiti, que mobiliza mundos e fundos em acções de caridade e nos entra olhos dentro, em todos os serviços de noticias possíveis e imaginários.
Deixa-nos boquiabertos tanta miséria, pobreza e fome, mas o Haiti já era assim antes da catástrofe. Sempre foi de terceiro mundo, sem eira nem beira, onde grassava a pobreza e a criminalidade. Agora, "ocupado" pelos EUA, segundo palavras de Chávez, ganha dimensão mundial na ajuda e na manutenção da paz, num país onde um saco de arroz é o bem mais precioso.
No fundo sempre precisou de ajuda, sempre esteve no grupo dos países de terceiro mundo e nunca nos preocupámos. Espero que ajudem o povo a restabelecer-se, e se deixem de estratégias políticas e intenções de colonização.
Outro caso que anda a gastar páginas de jornais e minutos de emissão, já de há uns tempos para cá, chegou agora à internet. As famosas escutas a Pinto da Costa já estão disponíveis no YouTube. Parece um slogan publicitário, mas não é. Não foram admitidas como prova no caso Apito Dourado, mas se se houve falar em "fruta" e escolha de árbitros para determinados jogos, não entendo porque não serviram de prova para colocar os corruptos do futebol português a ver o sol aos quadradinhos. Já parece o caso Casa Pia, que parece não ter fim, nem culpados à vista. A Justiça portuguesa no seu melhor.
Mudando de área e chutando para golo, não poderia deixar de falar da agressão de Sá Pinto a Liedson ou vice-versa, embora que ostente as marcas seja "O Levezinho" da segunda circular. Não me compete avaliar culpas, mas fica mal a um director desportivo chegar a esses termos, seja com quem seja. Desde os problemas com Artur Jorge, na selecção nacional, deviam ter percebido que o dito senhor ferve em pouca água e como tal nunca deveria ter um cargo de direcção, seja no Sporting ou em qualquer outra entidade.
Entrando na música, veio hoje a público uma noticia um assalto à mão armada ao José Cid. Parece que, esse verdadeiro jurássico da música ligeira portuguesa, foi apanhado à porta de casa e levado, no seu próprio veículo, até à zona de Almada. O mais interessante é que depois de o reconhecerem e afirmarem " tu cantas bué bem", safou-se de boa e ainda conseguiu trazer o veículo, o telemóvel e o "olho de vidro" (esta última referência foi adicionada por mim e não consta na noticia original).
Ainda dizem que na Margem Sul não existem ladrões conscenciosos, com mau gosto musical e sem "olho" para o negócio!
Bom e fico por aqui! Um bom fim-de-semana!

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