Por vezes questionamos a vida que temos, a que já tivemos, aquilo que se perdeu ou ganhou no caminho. O ser humano faz um balanço contínuo, da sua vivência, da sua existência e normalmente soa a pouco.
Nunca estamos satisfeitos com o que temos, sonhamos sempre naquilo que um dia fomos e projectamos no futuro, as nossas ambições.
Perguntaram-me, um dia, se me sentia realizada. Quem me conhece sabe, de antemão, que essa pergunta não pode ter uma resposta directa, simples e elucidativa.
Sou aquilo que sou. No presente, todos somos a mistura individual da vida que vivemos até aqui. Aquilo que nos distingue, também é o fardo na nossa existência.
Irá ser sempre uma história inacabada, que promete continuar até um dia...
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