Era uma vez...
O título pode remeter a um conto de fadas, onde tudo acaba bem, os passarinhos cantam e a vida parece um livro encantado, mas...
Ele, um jovem talentoso, inteligente, giro, divertido e com ar de intelectual mal disfarçado, daqueles que enganam só quem não o conhece.
Ela, também jovem, talentosa, educada, inteligente, vistosa, casada e mãe de um.
Como a vida está farta de nos provar, nunca iremos saber onde o amor pode acontecer.
Primeiro muito timidamente, devido à sua condição de mulher mal casada, numa sociedade onde tudo se condena e tudo se comenta.
Por entre crises, desistências e retornos, indecisões e imaturidade da parte dela, a relação evoluiu.
O casamento anterior desfez-se e assumiram o que os ligava. Não posso dizer que não foram felizes, nos momentos que partilharam.
Agora, um ano depois, quando já faziam planos em conjunto, noutro país, ela decide que afinal não é aquilo que realmente quer, que afinal não gosta tanto assim.
Acaba a história com uma mensagem de telemóvel.
Ainda conversam, mas nada há a fazer.
O que me incomoda aqui é que ambos são meus amigos, mais ele do que ela.
Tinham tudo para ser felizes e no final, o egoísmo, a imaturidade e as indecisões separaram o que o destino juntou.
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