Crónicas de Uma Viagem Atrás dos Montes

Second Chapter

A manhã passou sem sobressaltos excluindo as toucas e capacetes fashion que se revelaram uma experiência divertida.
Sem dúvida que o momento alto foi o belo do pernil, servido em doses descomunais, acompanhado com feijão e couves na mesma medida. Quem almoça pernil já não janta nem ceia.

A tarde passou-se sem grandes aspectos interessantes, ressalvando, já a noite estava instalada a sopinha com polegares incluídos e a sandocha de presunto com Planta que não é para todos os maxilares.

Como não podia deixar de ser o shopping foi a próxima paragem. O calor surpreendeu-nos e lá tivemos de ir comprar uns trapinhos. Mais uma vez apercebemo-nos que estávamos no Portugal profundo, onde até os locais de consumo se revelam escassos e sem graça. Mas afinal como é que esta gente vive?? 
Talvez o segredo esteja escondido por detrás de outros montes que não estes, ocultado aos forasteiros, porque não vimos um cinema, um barzinho com bom ar e com música, lojas ou gente gira. Só nos foi dado a conhecer um cidade envelhecida, sem cor e sem alegria. De qualquer modo continuo a pensar que, ou andámos nos lugares errados ou então vive-se mesmo assim, o que não é compreensível para alguém como eu.

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