Ser e Estar
Existem todo o tipo de pessoas, com feitios diferentes e formas de estar tão diversas, que por vezes não sabemos bem aquilo que são ou não.
Aquelas a quem não me apego, as tantas que não me aquecem nem arrefecem, podem ser como entenderem, desde que não passem do aceitável na relação directa com a minha pessoa. 
Se são assim, deixa-as ser, desde que não seja no meu metro quadrado.
As outras, aquelas por quem sentes alguma afinidade, com quem gostas de estar e conhecer, essas sim, afectam-me. 
Nunca ousei modificar a forma de ser de ninguém, até porque não faz parte do meu feitio. Aceito todos como são e, depois de alguma convivência, escolho o trigo do joio.
Nem tudo é perfeito ou infalível, mas odeio quando me surpreendem pela negativa. Em certos momentos, se fossem todos passariam a joio rapidamente, deixam de saber estar e de saber ser.
Existem atitudes que não caem bem, coisas ditas que nunca o deveriam ser e posturas que afinal, não são bem aquilo que esperamos de quem gostamos.
Normalmente tento que compreendam que me afectam, que me incomodam certos pormenores. Quando o faço não é com a intenção de restringir ou de proibir seja o que for, mas sim para que percebam que, perante mim, não estão nos seus melhores dias.
A maior parte das pessoas acaba por compreender, porque afinal viver em sociedade é viver em permanente adaptação.
Alguns não entendem, não percebem e repetem, vezes sem conta, precisamente para me deixar aborrecida.
Odeio gente que não sabe estar, que não sabe ser e que não sabe ouvir!

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