O Justo e o Pecador

 



Pormenor "Flower Garden" - Gustav Klimt 1907 

Quando a vida já deu muitas voltas ao sol, achamos que temos todas as certezas.
Tudo aquilo que já vivemos, ensina-nos, aos inteligentes claro, a perceber e antecipar perigo. 
O perigo que nos deixa vulneráveis, desconfortáveis e nos tira do canto seguro, onde preferimos viver.
Há gente com vida vulgar, sem nada a acrescentar. Sem dramas, despedimentos, situações marcantes, ou algo que temam. Mas aprendem a defender-se daquilo que os afeta. Seja isso o que for.
Somos animais e o instinto, que tantas vezes falamos, diz-nos que não estamos no topo da cadeia alimentar. 
Estamos num estágio, onde os teus semelhantes, te tiram o tapete e destroem tudo aquilo porque sonhaste, ambicionaste ou tinhas, na realidade. 
Egoísmo, falta de respeito ou simplesmente, porque sim. 
E porque não? 
Cada um é senhor da sua vida. Desde que para a viver e estar com os demais, nunca passe por cima de ninguém. 
Regra mais ignorada, nos dias de hoje.
Como não aprender? Aprender, entender e prevenir.
Evitar? Será a melhor opção ou a mais fácil? 
Nem todas as histórias têm um final infeliz, nem todos os desafios resultam em derrota e não existe ninguém igual. 
Mas para isso temos de arriscar. Aceitar que pode ser bom, que pode ser uma mudança, mas que a compensação será, se a alcançarmos, o que precisamos.
Mudar de emprego, mudar de casa, fazer coisas novas e sair da zona de conforto.
Nem todos, nem todas as situações são justas. 
Mas nem todos somos pecadores, nem todos temos de pagar por isso, e não deveríamos viver como se fossemos.
Todos os momentos, todas as situações, todos os dias são novos. 
Tudo pode ser diferente, e se não for, teremos a nossa bagagem, que nos define e nos constrói, nos momentos felizes e infelizes.

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