A Estrada
Ler é respirar e sem ar, somos nada. E gosto muito de ter ar, de ter visões, personagens e realidades a viver na minha cabeça.
Os livros são como um bom filme, ou uma música que adoramos.
Os livros são como um bom filme, ou uma música que adoramos.
Nunca esquecemos, o que nos marca.
Este livro é tão intenso, com tanta emoção e desespero, que ficará para sempre.
Uma estrada. Uma viagem.
Este livro é tão intenso, com tanta emoção e desespero, que ficará para sempre.
Uma estrada. Uma viagem.
Um pai e um filho, num mundo pós apocalíptico, sem nada, para além da morte. Um mundo sem esperança, onde um amor tenta sustentar a vida que resta.
A forma como o autor descreve a paisagem e tudo o que os rodeia, e como isso os influencia, é tocante. Consegues sentir o desespero da fome, frio e doença sempre latente.
Nas entrelinhas, estreita-se a relação entre pai e filho, plena de emoções e de raiva.
Foram duas, as pessoas que me falaram deste livro.
A forma como o autor descreve a paisagem e tudo o que os rodeia, e como isso os influencia, é tocante. Consegues sentir o desespero da fome, frio e doença sempre latente.
Nas entrelinhas, estreita-se a relação entre pai e filho, plena de emoções e de raiva.
Foram duas, as pessoas que me falaram deste livro.
Uma por o achar magnifico, com o qual concordo inteiramente.
A outra, por ser o livro preferido do filho adolescente. Depois de o ler e de o sentir, só posso dizer que a vossa estrada ainda agora começou. Façam-na lado a lado. O tempo não pára e o amor, esse, deve ser demonstrado todos os dias.
Leiam sempre, este ou outros livros.
Não ocupa espaço, e dá-nos asas para voar.
"Nenhum sinal de vida. Carros nas ruas cobertos de cinza, tudo sob um manto de cinza e poeira. Rastos fossilizados lama seca. Um cadáver ressequido à porta de uma casa, dir-se-ia que feito de cabedal, a lançar ao dia um sorriso rasgado. Ele puxou o rapaz para mais perto de si. Lembra-te só que as coisas que pomos na cabeça ficam lá para sempre, disse. Talvez seja melhor pensares nisto.
Esquecemo-nos de algumas coisas, não é?
Sim. Esquecemo-nos do que queríamos recordar e recordamos o que queríamos esquecer."
"Nenhum sinal de vida. Carros nas ruas cobertos de cinza, tudo sob um manto de cinza e poeira. Rastos fossilizados lama seca. Um cadáver ressequido à porta de uma casa, dir-se-ia que feito de cabedal, a lançar ao dia um sorriso rasgado. Ele puxou o rapaz para mais perto de si. Lembra-te só que as coisas que pomos na cabeça ficam lá para sempre, disse. Talvez seja melhor pensares nisto.
Esquecemo-nos de algumas coisas, não é?
Sim. Esquecemo-nos do que queríamos recordar e recordamos o que queríamos esquecer."
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