Santo Antão
Após uma noite mal dormida, saímos do hotel para a ligação marítima até à próxima escala: Santo Antão!
À chegada ao cais, o caos normal estava instalado. Muita gente, muito movimento.
Nós... muitas malas para cuidar, que acabaram por ficar no piso térreo, longe da nossa vista, durante a viagem.
Subimos ao deck e, nada de mais. Filas de cadeiras de plástico, atadas com um simples cordel. Esse seria o nosso assento na próxima meia hora. Ainda antes do embarque foram distribuídos sacos de plástico, que serviriam, como pude comprovar, para os resíduos gástricos do passageiros. Como vêm, até aqui, nada de mais!
Chegada ao porto! Stress para chegar rapidamente às malas, por entre muita gente e mais uns quantos!
Missão Cumprida! Próxima missão: identificar o nosso motorista/veículo de transfer!
Pois, parece que não consta! Já esteve, dizem alguns. Já não está informam outros tantos.
Ligámos para o hotel que nos disse, ingenuamente... nos esquecemos, vamos enviar já alguém! Para quem não apanhou, o nosso hotel esqueceu-se de 4 portugueses no porto!
Enfim, nada que nos tire do sério!
Mais uma missão: alugar um carro, para ir à Ribeira Grande e visitar a ilha.
Pedir ao balcão do hotel resulta na Europa. Aqui tens de apanhar um táxi e ir ao rent a car directamente.
Comprar um mapa é requisito que qualquer turista desconhecedor do terreno. É óptimo conseguir ir a todo o lado, sem ter de parar para perguntar.
Pois, foi exactamente o que não nos aconteceu. O mapa estava correcto, mas a falta de placas na estrada deitou o nosso plano por água abaixo. E ainda por cima a barreira linguística tornou-se óbvia.
Nós não falamos criolo, eles mal falam português! Compensam nos sorrisos sinceros e na boa vontade.
Podem pensar que só escrevo o que correu mal, mas muita coisa correu bem.
Por exemplo, a barata enorme que estava no WC do restaurante na Ponta do Sol, não se mexeu! Eu tremi de medo, mas ela portou-se à altura. Aí está uma coisa positiva!
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