A última saída S into-me revoltada, triste e um pouco incrédula. Nunca o tinha sentido e não consigo compreender. Penso sempre que todos os que nos rodeiam são um dado adquirido, que não irão desaparecer por sua própria vontade, mas afinal engano-me, todos os dias. Tinha menos alguns anos que eu, dois filhos e uma vida complicada. Sempre lutou e sempre foi vencendo, os obstáculos que a vida lhe reservou. Imigrou para França há uns anos e demonstrou, mais uma vez, a energia e o positivismo com que levava a sua vida. Mas a verdade é só uma. Em algum momento desistiu de viver, fraquejou e suicidou-se. A prima com quem brinquei em pequena, que se mantinha em contacto telefónico, com que falava nos aniversários, que estava presente na mesa de Natal e que no fundo era uma parte da minha família, desistiu de tudo! Podia ter mil e uma razões , mas... Não entendo! Não consigo entender!